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PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
Guedes e seu plano de precarização: Sem INSS e menos FGTS para os jovens e desempregados
Redação

O governo Bolsonaro segue determinado a atacar os trabalhadores para garantir o lucro dos capitalistas. Dessa vez, o ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes, avança com um ataque contra a juventude trabalhadora e contra toda a população que sofre com o desemprego ou trabalhando em cargos informais e com péssimas condições.

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A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, propõe a criação de uma “nova modalidade de contrato” de trabalho para jovens de 16 a 24 anos e também para pessoas em qualquer idade que estejam sem carteira assinada há pelo menos dois anos.

Com o falso discurso de “estimular a geração de empregos”, na verdade o projeto em discussão traz medidas para baratear a contratação de mão de obra e para reduzir os encargos sobre a folha de pagamento, poupando os patrões de pagarem nossos direitos.

A proposta é que as empresas não precisem pagar a contribuição patronal ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além disso, prevê que os empresários e patrões tenham "descontos" na hora de pagar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos funcionários contratados nessa modalidade: em vez de a empresa pagar uma alíquota de 8% da remuneração do funcionário à conta dele no FGTS, essa taxa fique em apenas 2% em contratos informais. Mais um benefício que Paulo Guedes quer garantir para os empresários seria a redução da multa rescisória paga ao trabalhador em caso de demissão sem justa causa, que seria de apenas 20% em vez dos atuais 40% do valor depositado na conta do trabalhador.

O discurso demagógico do governo é o de que custos mais baixos para os empregadores poderiam estimular as contratações. Mas na realidade, o que Bolsonaro e Guedes querem de verdade é atacar ainda mais os trabalhadores e seus direitos, aumentando ainda mais a precarização do trabalho e a retirada de direitos trabalhistas conquistados em base à muita luta dos trabalhadores.

A reforma da previdência, como já avisaram os analistas burgueses, é insuficiente para garantir que a crise capitalista seja paga pelos trabalhadores, e nesse sentido ela vem junto de uma série de outros ataques direcionados aos trabalhadores para poupar os capitalistas e para que possam continuar a gozar de deus privilégios e que seus lucros continuem crescendo em meio a crise.

 
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