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VALE
De 54 barragens interditadas, 14 são da Vale, empresa responsável pela tragédia de Brumadinho
Redação

Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), das 54 barragens que foram interditadas no início desde mês de outubro, 33 estão localizadas no Estado de Minas Gerais, e de todas elas, 14 pertence a empresa Vale, a mesma responsável pelos crimes ambientais de Brumadinho no início desde ano, e de Mariana em 2015.

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Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), das 54 barragens que foram interditadas no início desde mês de outubro, 33 estão localizadas no Estado de Minas Gerais, e de todas elas, 14 pertence a empresa Vale, a mesma responsável pelos crimes ambientais de Brumadinho no início desde ano, e de Mariana em 2015.

As interdições aconteceram porque as empresas responsáveis pelas estruturas não enviaram ou não atestaram a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE). Após Minas Gerais, os Estados que teve interdição foram Rondônia (5), Mato Grosso (4) e São Paulo (3). Os Estados de Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul e Pará têm duas barragens interditadas e, o Amapá, teve uma estrutura sem DCE.

Já faz nove meses desde que ocorreu a tragédia de Brumadinho onde destruiu toda a biodiversidade da região e deixou 248 mortos e 22 pessoas desaparecidas. A Vale, empresa dona da barragem de Brumadinho segue até hoje impune onde até o momento veio pagando apenas pequenas multas e vem atrasando o pagamento das indenizações da fatalidade.

Não bastando, a Vale ainda está entre as grandes empresas e multinacionais que devem – juntas - cerca de meio trilhão de reais para a Previdência Social, enquanto a Reforma da Previdência está sendo aprovada para fazer com que a população pobre pague com suas aposentadorias por uma crise que ela não gerou.

Numa sede por lucro, empresas extraem tudo que se tem de recursos naturais neste país e tratam a vida de centenas de trabalhadores como se não fossem importantes, como se fossem apenas números. O cenário que ficou de Brumadinho é de muita dor das famílias que perderam seus entes queridos e muita indignação por não ter a devida responsabilização da empresa, que também é protegida pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) que apela ao cúmulo de chamar esse crime capitalista de “incidente”.

Os riscos de outros rompimentos já assustam a população e já fizeram cidades ser evacuadas. A única saída coerente para a Vale é sua re-estatização, com gestão pelos trabalhadores e controle popular, além de representantes ambientalistas eleitos nas universidades e comunidades, como um meio de transição entre a forma atual da mineração predatória para uma outra na qual a extração de recursos para a existência humana não seja insustentável, maneira que só será verdadeiramente possível em um outro sistema de produção, no qual não exista uma minoria parasitária explorando as massas.

 
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