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DEVASTAÇÃO AMBIENTAL
Petróleo derramado: o “desastre” ambiental no nordeste que demorará décadas para ser reparado
Redação

O material tóxico chegou em Áreas de Proteção Ambiental como a de Santa Isabel, em Pirambu (SE), Piaçabuçu (AL) e Delta do Parnaíba (PI), além dos parques nacionais de Jijoca de Jericoacoara (CE) e Lençóis Maranhenses (MA).

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O recente derramamento de petróleo cru no Nordeste vem gerando preocupações acerca das consequências ainda incalculáveis ao meio ambiente. Há expectativa de que esse “desastre” natural demore décadas para ser reparado.

O derramamento já se espalhou para mais de 130 praias em mais de 60 municípios de 9 estados do nordeste em locais onde inclusive já vinha sendo devastado, poluído, impactando em toda a fauna e flora e destruindo de forma avassaladora toda forma de vida.

As áreas de manguezal, as gramas marinhas, que são importantes áreas de reprodução para diversas espécies de valor comercial e ecológico, como peixes, lagostas, camarões, peixe-boi, tartarugas, etc. Segundo a Ademas (Administração Estadual do Meio Ambiente), em Sergipe, caranguejos, guaiamuns, aratus, morreram ao ter o habitat invadido pelo óleo. “A substância é densa e já atinge diretamente a sobrevivência dos animais marinhos”, relata a Adema.

A bióloga Natali Ristau, fundadora e presidente do Instituto Amares, que monitora a vida marinha no Maranhão, também afirma que passado um mês do surgimento das manchas até agora “estamos vendo uma pequena fração do problema”. Ela diz que o petróleo chegou a toda costa do Maranhão e está presente tanto em mar aberto quanto nas areias das praias. “Sabemos que mesmo pequenas partículas podem ser letais se ingeridos pelos animais. O material é tóxico e se tratando da veiculação pelo mar, podemos esperar uma diluição e dissipação de alguns composto químicos, e uma consequente absorção por organismos filtradores, como ostra e outros mariscos.

O governo de Sergipe anunciou que está adotando medidas para proteger as águas fluviais, pois manchas oleosas foram encontradas próximos à foz de rios importantes, como São Francisco e do Jacaré. Em breve serão instaladas boias absorventes para que o óleo não invada os rios.

Apesar da Petrobras publicar que o óleo vazado não atingiu o mar e seria mais leve que o encontrado nas praias, a refinaria responsável “Abreu e Lima”, segue sendo suspeita de uma ligação do novo incidente das manchas de óleo nas praias nordestinas. Temos visto ao longo do ano uma série de tragédias naturais que seguem tendo efeitos incontornáveis, como os incêndios na Amazônia que nos fazem pensar sobre até onde vai a ganância do lucro das empresas que gerem os recursos naturais que pertence a toda a população.

Na última greve mundial pelo clima que se expressou em uma série de atos pelo mundo todo, inclusive aqui no Brasil, ficou evidente que a urgência por proteger a natureza da desvastação que o capitalismo causa é um tema de vital importância. Meio a isso, não podemos aceitar de forma alguma que vidas humanas e animais morram o tempo todo apenas para o lucro de uma classe que não se importa com absolutamente nada que não seja de seu interesse.

É necessário que nos organizemos, trabalhadores, juventude e todos os setores da sociedade que são sensíveis a questão ambiental para pensar como podemos reagir contra esse governo que vem rifando nossos recursos para o imperialismo para que possamos instaurar um governo dos trabalhadores onde os interesses sejam da maioria da população, onde todas as vidas sejam respeitadas e consigamos em harmonia com a natureza dedicar nossa força e energia para todas as melhorias de condições de vida dos explorados e oprimidos, buscando romper com esse velho sistema que é o capitalismo.

 
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