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SANTA CATARINA
Estudantes da UFSC fazem trancaço contra o Future-se, os cortes e as reformas de Bolsonaro
Redação

O trancaço é parte da greve da UFSC que dura quase um mês e ocorre em meio à paralisação nacional de 48h em todas as universidades federais do país.

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Na madrugada de hoje (03), os estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, que estão em greve desde o dia 10 de setembro, montaram barricadas trancando as rotatórias que cercam as três entradas da universidade. O protesto é parte da forte greve contra o Future-se e os ataques do governo Bolsonaro.

O trancaço se iniciou às 4h30 e durou até às 10h. Quando a PM chegou, os estudantes logo foram buscar mesas pra reforçar as barricadas e se defender em caso de repressão. Pelas 8h da manhã, os estudantes levaram o trancaço até a Lauro Linhares, principal rua do bairro Trindade, que cerca a UFSC, com palavras de ordem contra o projeto privatista do Future-se, os cortes na educação, a reforma da previdência e todo o projeto de governo de Bolsonaro e dos golpistas que querem descarregar a crise nas costas da juventude e da classe trabalhadora.

Nesse dia 2 e 3, a UNE (União Nacional dos Estudantes) chamou uma Greve Geral Nacional da Educação de 48h. A UFSC já está em greve a 23 dias e tem sido um exemplo de mobilização estudantil, exemplo no qual devemos nos apropriar como forma de massificar a mobilização e nacionalizar a greve. É preciso cercar a greve da UFSC de solidariedade por todas as universidades do país. Até agora a UNE tem se silenciado sobre a greve da UFSC, não tem prestado apoio e nem a usado de exemplo, muito menos tem tentado nacionalizar a greve, tem inclusive atuado para isola-la.

Precisamos de uma saída à altura dos ataques que estão vindo com tudo pra cima de nós, e os estudantes da UFSC tem mostrado o caminho. Na contramão do caminho apontado pelos estudantes da UFSC, a direção da UNE, dirigida pelo PT e UJS, apostam na via meramente institucional, de pressão no governo Bolsonaro, a fim de negociar um ou outro ponto do Future-se e desgastar o governo visando 2022. Não aceitamos nenhuma negociação de nossos direitos.

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