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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Bolsonaro diz "lamentar" a reforma que nos fará trabalhar até morrer
Redação

Bolsonaro disse, na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta quarta-feira, 2, que "a reforma da Previdência é necessária e, se não fizer, o Brasil quebra em dois anos". Para o presidente, aprovar o texto "é um sinal de que estamos fazendo o dever de casa". A lição de casa de Bolsonaro é manter os privilégios dos mais ricos e da casta politica enquanto descarrega a crise nas costas dos trabalhadores.

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Bolsonaro deu declarações sobre o tema ao responder a uma pergunta de um representante de um canal no YouTube que fazia transmissão ao vivo em uma Live.

Para o presidente "não tem plano B" sem a reforma da Previdência "É um sinal de que estamos fazendo dever de casa. Não tem ano B, nem pra mim, nem pra ninguém", disse, acrescentando que "outros governos tentaram e não conseguiram fazer a reforma, essa é a realidade".

Bolsonaro declarou ainda que "gostaria de não ter de mexer muita coisa" mas que é necessário.

O texto que já foi aprovado em primeiro turno no Senado é o mais profundo ataque que este governo, fruto do autoritarismo judiciário e de eleições manipuladas, está desferindo contra os trabalhadores.

Bolsonaro mente dizendo que a reforma é fundamental para a economia mesmo quando seu próprio governo admite que não trará impacto nos investimentos nos próximos anos, mente dizendo que a reforma trará novos empregos quando estudos mostram que a reforma está apenas destruindo o futuro de milhões de jovens trabalhadores que permanecem desempregados.

O presidente também mente quando diz que a reforma da previdência irá acabar com os privilégios enquanto, em contrapartida, os parlamentares e juízes permanecem acumulando aposentadorias e benefícios. O próprio presidente se aposentou aos 33 anos e acumula salários de 27 anos carreira na política e militar.

Toda a "lamentação" de Bolsonaro pela reforma da previdência é uma provocação frente a realidade que ele junto aos capitalistas querem impor para milhões de trabalhadores que terão seu futuro arrancado com a aprovação deste ataque.

Para derrubar este projeto de governo de Bolsonaro, que quer pagar a conta da crise às custas do aprofundamento da miséria e da precarização do trabalho, jogando nas costas de trabalhadores, juventude, mulheres, negros, LGBTs e indígenas, é necessário colocar toda esta força nas ruas, com um verdadeiro plano de lutas capaz de fazer com que os verdadeiros responsáveis arquem com essa conta: os capitalistas.

 
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