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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Reforma da previdência é aprovada em 1º turno no Senado: avançam para nos fazer trabalhar até morrer
Redação

Aprovada com 56 votos no Senado, Reforma da Previdência seguirá para aprovação em segundo turno no Senado. Este ataque frontal aos trabalhadores imporá uma condição ainda mais miserável, com uma perspectiva de trabalhar até morrer ou morrer trabalhando.

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Após votação do Senado, a reforma da previdência foi aprovada com 56 votos a favor. A nova reforma garantirá ainda melhores condições de exploração aos capitalistas, que querem jogar a crise nas costas dos trabalhadores. Há expectativas que o segundo turno da votação ocorrerá na próxima semana.

Senadores ameaçaram durante o dia adiar a votação, caso os compromissos firmados pelo governo não fossem cumpridos, em especial no tocante ao megaleilão de campos de petróleo que estão sendo preparados pelo governo Bolsonaro. Major Olimpio (PSL), chegou a declarar que "a votação aconteceria pelo Brasil" e que se as emendas não fossem repassadas igualitariamente, a votação seria adiada.

Com base em compra de votos com vendas do petróleo, Bolsonaro e o Congresso avançam para cravar um brutal ataque aos trabalhadores. Com mudanças fundamentais para além da idade de aposentadoria e tempo de contribuição, a tão sonhada "reforma" da burguesia irá atacar abono salarial e aposentadoria por invalidez.

Com mudanças, a aposentadoria por invalidez reduzirá drasticamente, já considerando que atualmente a média de salários dos aposentados no Brasil fica em torno de 1 salário mínimo. Este ataque frontal aos trabalhadores imporá uma condição ainda mais miserável, com uma perspectiva de trabalhar até morrer ou morrer trabalhando.

Os cálculos foram elaborados pelo Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários) mostram que hoje, um trabalhador de 65 anos de idade, com 20 anos de contribuição e com média salarial de R$ 2.240,90 receberia hoje 90% destaa média, fazendo com que o salário fosse de R$ 2.016,81. Com a reforma, esta diferença cairia para R$ 1.899,41.

O discurso mentiroso de parlamentares e de Bolsonaro, que defendeu este ataque em emissoras de TV como o SBT, é de combate aos "privilégios". Mas, em contrapartida, os parlamentares e juízes permanecem acumulando aposentadorias e benefícios. O próprio presidente se aposentou aos 33 anos e acumula salários de 27 anos carreira na política e militar.

Para derrubar este projeto de governo de Bolsonaro, que quer pagar a conta da crise capitalistas às custas do aprofundamento da miséria e da precarização do trabalho, jogando nas costas de trabalhadores, juventude, mulheres, negros,LGBTs e indígenas, é necessário colocar toda esta força nas ruas, com um verdadeiro plano de lutas capaz de fazer com que os responsáveis arquem com essa conta: os capitalistas.

 
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