Desde o início de seu governo, Bolsonaro e seu ministro ultra-liberal Paulo Guedes deixaram bem claro o que pretendiam fazer com os recursos nacionais: privatizar tudo para entregar nas mãos de grandes empresas dos EUA e Europa, cometem um verdadeiro saque contra a classe trabalhadora entregando estatais e recursos naturais ao imperialismo.
Atualmente a produção de petróleo do Brasil é de cerca de 2,6 milhões de barris de petróleo por dia. Caso se efetive, o leilão de novembro vai vender campos capazes de produzir cerca de 45% da atual produção, seria um nível inédito de participação estrangeira na extração de petróleo brasileiro.
O leilão de novembro é mais um avanço nessa agenda privatista, que além do entreguismo também traz consigo duros ataques contra os trabalhadores, em especial aqueles que serão diretamente demitidos no processo da entrega de instalações ao setor privado.
É preciso se enfrentar com a entrega dos recursos naturais do país ao imperialismo e ataques aos trabalhadores. Os recursos do país não podem servir para enriquecer bilionários estrangeiros e nacionais, mas sim para atender as necessidades do povo, como educação, saúde e emprego. Com uma Petrobras 100% estatal e controlada pelos trabalhadores seria possível garantir segurança e racionalidade operacional à produção, seria possível garantir à toda população que estes recursos seriam usados em prol do povo brasileiro e não da da rapina imperialista e da corrupção.
|