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RIO GRANDE DO SUL
Turmas lotadas, redução de professores, escolas fechadas: a política de Eduardo Leite para educação no RS
Redação Rio Grande do Sul

Nas vésperas de completar dez meses de governo Leite (PSDB) no RS, a educação e os educadores do estado seguem sofrendo com mais ataques, como a perda da licença prêmio, licença capacitação e também seguem batendo recordes os atrasos de salários, já parcelados e atrasados desde o governo Sartori (MDB)

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Nas vésperas de completar dez meses de governo Leite (PSDB) no RS, a educação e os educadores do estado seguem sofrendo com mais ataques, como a perda da licença prêmio, licença capacitação e também seguem batendo recordes os atrasos de salários, já parcelados e atrasados desde o governo Sartori (MDB).
Isso demonstra que o governo de Eduardo Leite nada mais é que uma continuidade amarga da política do anterior governo Sartori.

Para além dessa situação desoladora e vergonhosa dos trabalhadores em educação do RS, agora, o governo Leite decidiu "enxugar" a quantidade de escolas e turmas, realizando uma famigerada "enturmação."

Essa política tem como principal objetivo, reduzir as turmas, fechar escolas, precarizar o ensino (com salas de aula lotadas) e diminuir o número de trabalhadores contratados, pois é evidente que essas parte da categoria que não tem direitos e vive em situação precarizada será a primeira a sofrer com esse terrível ataque à educação.

Com todos esses ataques vindos do governo Leite, a direção central do Cpers vem apostando numa estratégia institucional. Em assembleia ocorrida no dia 27/09, os trabalhadores não puderam debater o tema da enturmação e nem mesmo mostrar sua indignação com a situação. Nesta assembleia, a única ação concreta deliberada é apostar nessa mesma estratégia e pressão parlamentar em frente à assembleia legislativa, que vem construindo derrotas na categoria, desta forma, os trabalhadores da educação não poderão aderir em massa ao chamado dos estudantes e entidades da educação pública federal nos dias 02 e 03 de outubro, quando há um chamado de greve da educação, contra os cortes e o Future-se do governo Bolsonaro. Apesar da política da direção do Cpers, de dividir os professores dos trabalhadores e estudantes das universidades, a categoria ainda pode se somar às mobilizações nas ruas nestas datas, pautando todos os ataques de Leite e também de Bolsonaro, mesmo que com forças limitadas por não haver paralisação.

Essa política do governo, sem uma resposta à altura por parte do sindicato, aponta para mais derrotas, com mais contratados demitidos, mais turmas sendo fechadas como já vem ocorrendo, as escolas municipalizadas, isto é, entregando as escolas estaduais de ensino fundamental aos município. O Cpers precisa romper com essa política traidora e unificar em uma só luta estudantes, trabalhador e comunidade escolar.

Que o CPERS sindicato lute realmente pela educação, chamando a categoria à luta, com participação real nas mobilizações dos dias 02 e 03 de outubro em defesa da educação pública contra os cortes, precarização da educação e as reformas de Leite e Bolsonaro. Contra a enturmação do governo Leite, os cortes na educação e as reformas do governo Bolsonaro .

 
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