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WITZEL
4 dias após morte de Ágatha, outra criança é baleada no RJ: Witzel também é responsável
Redação

No fim da tarde desta terça-feira, Vitória Ferreira da Costa de 11 anos foi baleada na perna na volta da escola no morro da Mineira, no Catumbi, região central do Rio.

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Sendo a segunda criança em menos de uma semana a ser baleada no Rio de Janeiro vemos o estado de calamidade e barbárie social e com a declaração de Witzel sobre o caso, dizendo que as operações devem se intensificar e que a população deve seguir a “cartilha de terror” vemos como não se trata de mero acidente.

Desde o seu primeiro dia de governo, Witzel tem dado declarações absurdas sobre como a polícia tem que atirar pra matar, “mirar na cabecinha”, comemorando morte de jovens negros e com uma intensificação da violência policial em suas operações sanguinolentas que fazem a população da favela sofrer cada dia mais com a morte de seus filhos.

Seu governo é racista declarado, LGBTfóbico e reserva o que há de mais nefasto como futuro pra juventude e pros trabalhadores. É preciso organizar a luta por Vitória Ferreira e Ágatha e exigir a saída imediata de Witzel e sua polícia assassina.

Mas para lutar por todas as Agathas, precisamos lutar por emprego, educação e uma reforma urbana para dar perspectiva de vida para a juventude, só assim será possível dar resposta ao problema da violência social, ligando essa luta a um programa de emergência para parar com a chacina cotidiana, começando por acabar com o chamado “auto de resistência”, que é a desculpa que utilizam sempre pra assassinar a juventude. Lutamos pelo fim das operações nas favelas, pela indenização aos familiares dos assassinados e que todos os que os processos desse tipo sejam apurados por júri popular composto pelas comunidades, organismos de direitos humanos e sindicatos. Pelo fim dos tribunais militares e que os crimes policiais sejam julgados por júri popular, pelo fim dos privilégios dos juízes e que todo juiz ganhe igual a um professor e sejam eleitos pelo povo e pelo fim de todas as tropas especiais como o BOPE, a Tática e a Força Nacional, que são criadas para massacrar o povo pobre e as lutas. Pelo fim imediato das UPP.

Que o movimento estudantil assuma essa bandeira como a central, assim como todos os sindicatos dirigidos pela CUT e CTB, os partidos de esquerda especialmente o PSOL, movimentos de direitos humanos, movimento negro e de mulheres, e que se construa um grande movimento contra a violência policial e seus assassinatos da população pobre e negra, em defesa da vida da população, porque as vidas negras e as vidas da favela importam.

 
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