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EXCLUDENTE DE ILICITUDE
Depois de fingir se importar com Ágatha, Moro volta a defender o excludente de ilicitude
Redação
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Foto: Wilton Junior/Estadão

No dia de ontem, Sérgio Moro manifestou-se no Twitter dizendo ser solidário à família de Ágatha Félix. Nada mais demagógico e falso, já que a jovem é mais uma das vítimas da política de assassinato de jovens negros, pobres e dos trabalhadores, política que é defendida com unhas e dentes por Bolsonaro, Witzel, Moro.

Leia mais: Ágatha Félix: mais uma criança morta pela polícia racista de Witzel

Tanto era falsa a solidariedade de Moro, que apenas algumas horas depois Moro usou seu twitter para defender seu projeto que inocenta policias que assassinam os pobres nas operações do estado. O pacote anticrime de Moro, entre outras coisas, é a naturalização na própria lei, de assassinatos cometidos pelos policiais, como o caso de Ágatha e muitos outros jovens, vítimas da política assassina.

Defendendo a inclusão de situações de "medo, surpresa violenta ou emoção" do policial como um fator para se aplicar o excludente de ilicitude (ou seja, a não penalização do assassinato cometido pelo policial), o que Moro defende no final, é que se tenham muitas Ágathas, muitos Evandros Rosa, muito sangue jovem e negro escorrendo das operações policiais de Witzel, apoiados por Bolsonaro e Moro.

Fica claro que o programa do golpe institucional, que interviu nas eleições e manipulou seu resultado, respondia não só a ataques econômicos como a reforma da previdência e a MP da nova reforma trabalhista, mas também respondem às ânsias por mais repressão aos pobres, negros e trabalhadores, patrocinada pelos grandes grupos capitalistas que se beneficiam da pobreza e da precarização das condições de vida da classe trabalhadora e do povo pobre. São um só e mesmo programa e é por causa disto que, também as organizações operárias e os sindicatos devem assumir para si também a defesa das demandas do povo pobre, se posicionando implacavelmente contra a repressão policial, contra o endurecimento defendido por Witzel, Bolsonaro e Crivella, contra a "guerra às drogas" usada como justificativa para reprimir os pobres e perpetuar uma política estatal racista, política esta que também foi mantida e alimentada durante os governos do PT.

 
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