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ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Dados sobre a escravidão mostram um Brasil que Bolsonaro finge não ver
Redação

Um país que não está no retrato. Dados sobre trabalho escravo do Ministério da Economia desmentem discurso de Bolsonaro que não existiria escravidão no país. O estado que lidera o ranking é a Bahia.

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Imagem: Reprodução/ www.mobilizadores.org

Não é nenhuma novidade que o presidente Jair Bolsonaro esteja numa cruzada pública contra os direitos dos trabalhadores e dos oprimidos e em favor dos interesses dos capitalistas, especialmente do agronegócio, como vimos no caso das queimadas na Amazônia. Bolsonaro já declarou absurdos como "muita terra para pouco índio" sobre as demarcações de terras indígenas no país, que não haveria escravidão no Brasil e já fez críticas inclusive a legislação que pune o trabalho escravo, mascarando o nível de exploração elevadíssimo que ainda existe no Brasil com relação aos negros e os indígenas.

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Dessa vez, em mais um dos episódios das “trapalhadas” do governo, o discurso de Bolsonaro com relação ao trabalho escravo no país foi desmentido pelos dados do próprio Ministério da Economia de Guedes, que mostram um Brasil que “não está no retrato”. Entre 1995 e 2018, foram realizados mais de 50 mil resgastes de trabalhadores em condições escravas. Diz muito sobre o racismo estrutural do Brasil que o estado mais negro do Brasil, a Bahia, ostente um dos maiores números de pessoas encontradas em condições de escravidão: de 2003 a 2018, foram 3256 trabalhadores.

Ainda segundo o Portal Online TBRN, o Ministério Público do Trabalho (MPT) afirma que os locais com maior índice de trabalho escravo são aqueles com dinamismo econômico muito recente e baixos índices de escolarização. Dos trabalhadores resgatados, a maioria - 51% - atuava em atividades agropecuárias, seguido pela construção civil.

O MPT ainda afirma que a maioria das pessoas resgatadas são negras que são constantemente alvos dos discursos reacionários de Bolsonaro e sua trupe.

 
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