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EDUCAÇÃO
Projeto privatista da educação do Governo Bolsonaro avança em escolas públicas na Bahia
Redação

O secretário estadual de educação, Jerônimo Rodrigues, publicou a Portaria 770, que irá entregar ainda mais aos capitalistas a gestão das escolas públicas, onde poderão garantir seus lucros através da privatização e precarização do ensino público.

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Ainda que não seja em todo o estado da Bahia, o projeto de educação de Bolsonaro em todos os níveis escolares é claro: tornar o ensino tecnicista, pragmático, sem fomento à diversidade cultural e de pensamento, perseguindo professores e tirando deles o livre direito de atuação em sala de aula. Assim, Bolsonaro controla e sucateia as escolas públicas.

A secretaria justificou que, entregar para a administração privada à gestão "administrativa" das escolas, irá permitir que a equipe pedagógica se dedique ao trabalho pedagógico, melhorando os indicadores e a qualidade da formação dos alunos e alunas.

Na verdade, o que está por trás desta justificativa é que, cada vez mais o projeto bolsonarista impõe seu autoritarismo avançando na implementação dos militares nas escolas e o controle reacionário de uma extrema direita com a intenção de implementar até o final o projeto de “ Escola Sem Partido”, impedindo os alunos de fazerem discussões mais profundas e críticas de assuntos ligados diretamente ao dia a dia, como machismo, racismo, feminicídio e LGBTfobia.

Diante deste cenário fica evidente a conciliação do Governo da Bahia, representado por Rui Costa (PT), com os projetos de ataque do governo Bolsonaro. Rui Costa, já havia demonstrado junto aos outros governadores do Nordeste acordo com esses ataques, ao admitirem que a Reforma da Previdência é necessário. Sendo essa reforma o carro chefe para que os capitalistas descarreguem ainda mais suas crises nas costas da classe trabalhadora.

Somente uma saída revolucionária, com o conjunto da classe trabalhadora, estudantes e de todos os setores oprimidos, poderá barrar esses ataques. Os estudantes já demonstraram sua disposição de luta, ao saírem às ruas de todo o país no mês de maio este ano contra o governo Bolsonaro. Para que essa força estudantil possa está ligada ainda mais aos trabalhadores e todos os setores oprimidos, é preciso cobrar as principais centrais sindicais e estudantis à ser organizarem e através de um plano de luta revolucionário derrotar este governo

 
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