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LUTA CONTRA OS CORTES NA EDUCAÇÃO
Plenária dos três setores da Fac. de Educação da USP reúne dezenas contra cortes na educação
Redação
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Ontem (11/09) ocorreu na Faculdade de Educação da USP (FEUSP) uma plenária dos três setores com centenas de pessoas impulsionada por uma das professoras, para debater entre outras coisas os cortes na CAPES e CNPq que afetam milhares de estudantes da graduação e pós-graduação no país, a luta pela educação e contra os ataques de Bolsonaro. A plenária ocorreu em dois horários, com forte adesão das três categorias, bem como intervenções e propostas de diversos setores.

Apesar de não ter sido construída com passagens em sala e divulgação por parte do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire (CAPPF), hoje dirigido pelo Afronte e Vanguarda Socialista, as plenárias dos dois horários estavam relativamente cheias, mostrando que esse é um tema sensível à comunidade universitária, principalmente os estudantes, que veem a possibilidade de ataques como esse avançarem ainda mais, uma vez que não só o corte, mas o Future-se, o marco legal da ciência, a CPI das universidades e uma série de ataques na educação vem, não para aliviar a possibilidade de aprovar a Reforma da Previdência, que já está em curso, mas para junto com ela obrigar que sejamos nós, estudantes e trabalhadores que paguemos pela crise.

Dentre as diversas propostas apresentadas, uma delas foi a construção de um chamado para paralisação de toda universidade no dia 02/10, com ato público, uma vez que esse dia já estava sendo chamado pelos estudantes de pós graduação como um dia de luta em defesa da ciência, proposta essa referendada pelo conjunta da plenária. Uma vez tirado esse dia de mobilização, que se pretende estender para os outros institutos, fica ainda mais necessário o chamado por parte do DCE a uma Assembleia Geral dos estudantes, para que possamos ajudar a emanar esse espírito de mobilização para o conjunto da universidade.

Nós da Faísca e do Nossa Classe estivemos presente colocando principalmente a importância da construção de uma Assembleia Universitária dos três setores exigindo liberação de aulas e trabalho pela Reitoria que foi aprovada no congresso dos trabalhadores da USP, e que deve ocorrer no próprio dia 02/10 como parte do calendário de paralisação, também levantamos como esses ataques na educação não estão descolados do saqueio da Amazônia, que hoje está sendo rifada para seguir garantindo o lucro do agronegócio e a subordinação ao imperialismo, por isso defendemos a construção pela base do dia 20/09, em que está sendo chamada uma Greve Global em defesa do meio ambiente.

A próxima plenária da FEUSP deve ocorrer no dia 26/09, e a disposição de luta expressa no curso deve emanar e servir de exemplo não só às outras unidades da USP, mas também às universidades que ainda não estão mobilizadas, frente aos ataques de um, governo que quer rifar a ciência e nossas riquezas naturais em nome do lucro de grandes empresários da educação e do latifúndio, devemos nos levantar como um punho só para impor que sejam eles que paguem o preço dessa crise que os próprios capitalistas criaram! Exemplos como esse precisam ser reproduzidos nas diversas unidades da USP, mas também no conjunto das universidades do país. Somente com o debate e a organização entre estudantes, professores e trabalhadores poderemos ampliar, massificar e coordenar nossa luta, superando a estratégia de atos espaçados e sem organização desde a base como os que vem sendo chamado pela UNE e acabam servindo mais para descomprimir a vontade de mobilização da juventude, do que para organizar um plano de lutas sério contra Bolsonaro.

 
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