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PRIVILÉGIOS
Procurador de MG reclama de salário de 24 mil: “Como é que o cara vai viver?"
Redação
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Em um áudio divulgado pela rádio Itatiaia, o povo pôde ter acesso à mais um pouco do que é a realidade da casta privilegiada do judiciário. Enquanto são cerca de 25 milhões de trabalhadores no desalento, sem perspectiva de emprego, o procurador Leonardo Azeredo queixava-se de receber o vultoso salário de R$ 24 mil reais, querendo ganhar mais do que isso:

“Como é que o cara vai viver com R$ 24 mil? O que de fato nós vamos fazer para melhorar a nossa remuneração? Ou nós vamos ficar quietos?”

Na reunião da câmara dos procuradores, que discutia o orçamento do Ministério Público, o procurador chamou o valor de "miserê":

“Quero saber se nós, no ano que vem, vamos continuar nessa situação ou se vossa excelência já planeja alguma coisa, dentro da sua criatividade, para melhorar nossa situação. Ou se vamos ficar nesse miserê” (...) "Nós vamos virar pedinte, quase?”

Ouça o áudio completo aqui.

A queixa do procurador se dá no marco de um importante ataque, o plano de recuperação fiscal de MG, que impõe condições péssimas para servidores públicos que não recebem nem 1/10 do salário de um procurador. No caso, nos referimos por exemplo aos professores do estado, que ficaram com atrasos salariais e tem sua previdência na mira do governo do estado.

As queixas do procurador se dão também no marco de grandes ataques contra os direitos dos trabalhadores, com a reforma da previdência e as privatizações, enquanto trilhões vão para a dívida pública e bilhões vão para pagar a benesse de deputados. Igualmente, o judiciário não escapa dos altos privilégios, mesmo um judiciário estadual como o de MG. São uma casta de funcionários privilegiados, acostumados a pensar que R$ 24 mil reais (24 vezes um salário mínimo) seria um "miserê". E Bolsonaro governa junto com toda esta casta, pois ataca os trabalhadores enquanto mantém todos estes privilégios intactos.

 
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