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MARIELLE FRANCO
PM e assessores de deputado do PSL quebram placa em homenagem a Marielle em BH
Redação

Ontem assessores do deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG) quebraram uma placa que homenageava a vereadora negra e lésbica do PSOL, Marielle Franco, barbaramente assassinada em março de 2018. Publicaram vídeo em redes sociais exaltando sua ação.

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Em agosto uma placa homenageando a vereadora assassinada tinha sido instalada em praça do centro de BH. Ontem, funcionários da ALMG foram ao local quebrar a placa. A asquerosa notícia foi noticiada por diversos meios de comunicação mineiros. O site BHAZ associa esses assessores, inclusive um deles PM com um salário da ALMG de mais de R$10mil, ao movimento “Direita Minas”.

A asquerosa ação acontece na mesma semana que Bolsonaro elogiou o assassino e torturador Pinochet e ao mesmo tempo que um jovem negro, nu, foi chicoteado por seguranças de um supermercado em São Paulo.

O ódio do bolsonarismo à esquerda, aos LGBTs, aos negros está marcado com o sangue do Mestre Môa e de Marielle e é parte de um programa para amedrontar setores de vanguarda que se levantem contra a opressão. Aumentar o medo, a opressão, das mulheres, dos negros, dos LGBT’s é funcional a seu projeto de maior entrega do país ao imperialismo e maiores ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários, como vemos com a Reforma da Previdência.

A violenta ação dos assessores mineiros tem sua continuidade no prefeito carioca ordenando recolher HQ’s que tenham um beijo homossexual, do governador paulista João Doria recolhendo livros didáticos que tenham uma explicação que gênero é uma construção social e histórica. Trata-se tanto de uma competição por espaço eleitoral de extrema direita como afirmação desse programa para o país.

Essas ações asquerosas acontecem enquanto os mandantes do assassinato de Marielle seguem desconhecidos e impunes.

O ódio de ações como essa nos deve mover a tomar em nossas mãos o potencial de mobilização que se mostra na juventude em todo o país. É preciso em cada local de estudo organizar ações que exijam da UNE um plano de lutas. Há ódio aos cortes na educação, ao recorrente e assassino racismo, aos crimes do agronegócio na Amazônia. É preciso fazer desse ódio organização na luta de classes.

 
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