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RODRIGO MAIA
Maia defende fim da estabilidade e redução salarial para os futuros servidores públicos
Redação

O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu a inclusão do fim da estabilidade e a possibilidade de redução do salário do servidor público na reforma administrativa.

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FOTO: Tomaz Silva/Ag. Brasil

O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) defendeu a inclusão do fim da estabilidade e a possibilidade de redução do salário do servidor público na reforma administrativa. A proposta é que as mudanças só devem valer para os servidores que entrarem depois que as novas regras desta reforma entrarem em vigência.

Maia sabe a força que tem os funcionários públicos, por isso, propõe um ataque que afete diretamente as novas gerações de funcionários. Os funcionários públicos são setor que mais se levantaram contra os ataques nos últimos anos, por isso tanta preocupação em tirar a estabilidade.

Nesta segunda-feira (2), Maia participou de um encontro com cerca de 70 empresários no Rio, promovido pela Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig). Durante mais de uma hora, o deputado bateu na tecla de que é preciso reduzir as despesas para que os setores público e privado voltem a investir. Para ele, só através de cortes aos setores públicos e a Reforma da Previdência é que a economia vai voltar a crescer. Discurso falacioso que esse governo adotou para seguir pagando a dívida publica que abocanha mais de 50% do orçamento público.

Para Maia e todos esses empresários não basta querer aprovar uma reforma que vai fazer com que o conjunto dos trabalhadores trabalhem até morrer, tem que acabar com a estabilidade dos servidores públicos e a redução dos salários.
O presidente da Câmara também defendeu a aprovação de uma reforma tributária que deixe intacto os lucros dos capitalistas. Para ele, o modelo que mais se aproxima desse propósito é o idealizado pelo economista Bernard Appy e encampado pelo líder do MDB, Baleia Rossi (SP). Há uma proposta também em discussão no Senado, baseada em substitutivo do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). O governo também prepara um texto próprio a ser enviada ao Congresso.

Ainda nas discussões da reforma tributária, o presidente da Câmara acredita que será preciso rever a situação da Zona Franca de Manaus (ZFM), que ficaria inviabilizada com a extinção do Imposto sobre Produtos Importados (IPI), aprofundar o debate sobre o novo Imposto de Bens e Serviços e definir uma forma de compensar os estados do Norte e Nordeste com eventuais perdas trazidas pelo novo sistema tributário.

Para Maia a única forma de salvar a economia e descarregando nas costas dos trabalhadores em especial os servidores que o governo elegeu como inimigos, os ataques, cortando salários, tirando a estabilidades dos servidores e aprovando reformas que só beneficiam os capitalistas.

 
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