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QUEIMADAS NA AMAZÔNIA
Queimadas já atingiram quase todas as terras indígenas de Mato Grosso
Redação

As queimadas e o profundo desmatamento no governo Bolsonaro não param. As queimadas já atingiram quase toda terra indígena de 219 mil hectares em Mato Grosso, diz Ibama. Perda irreparável para a cultura e para a humanidade.

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De acordo com o Ibama, nessa terra indígena vivem cerca de 1,5 mil índios da etnia Xavante e Areões é a área com mais focos de calor em Mato Grosso. De acordo com agentes, os desmatadores usam o fogo para poderem explorar ilegalmente a terra.

Polícia Federal faz operação para tentar identificar os responsáveis pelo fogo na reserva Areões e até agora ninguém foi preso. Não que tivéssemos ilusões na conservação dessa área de forma institucional, pois o desmatamento para favorecer grandes empresários e o imperialismo não é desse governo, mas agora possui total incentivo do presidente.

É por isso que a luta em defesa da Amazônia, como parte de todas as manifestações mundo afora, deve se nortear por uma política de enfrentamento a Bolsonaro, mas também de enfrentamento a todas as outras variantes burguesas e imperialistas, e também de forma independente do PT, que com suas políticas de estímulos fiscais expandiram enormemente o latifúndio e possibilitaram o fortalecimento de uma nova e poderosa elite ligada ao agronegócio e também foi base para emergir Bolsonaro.

Defendemos a unificação de todas as lutas contra os ataques desse governo, a demarcação de terras para os indígenas, o fim de seu genocídio e a conservação de sua cultura. batalhamos para que os sindicatos e entidades estudantis tomem nas suas mãos a bandeira da luta pela Amazônia, pelo meio ambiente e pelos indígenas cada vez mais sem terras. É necessário não somente seguir um plano de lutas concreto com novas manifestações cada vez mais fortes, mas também uma organização a partir de cada estrutura, de cada local de trabalho e estudo, com assembleias que organizem essa luta desde as bases. Mover os grandes bastiões da classe operária brasileira, incentivando a auto-organização dos trabalhadores e também da juventude, com esse programa que articula a luta da Amazônia com todos os ataques de Bolsonaro em curso e rechaçando as pseudo saídas imperialistas seria a saída mais contundente para a crise que está em curso.

 
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