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PERSEGUIÇÃO
Governo Jaime Cruz de Vinhedo persegue professora por conscientizar estudantes sobre violência contra a mulher
Redação

O Esquerda Diário se solidariza com a professora Virginia Baldan e reproduz a carta do Coletivo de Mulheres do PSOL - Vinhedo.

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O Esquerda Diário repudia a perseguição ao pensamento crítico nas escolas e o movimento de assédio e criminalização sofrido pelas professoras e professores no livre exercício de sua profissão. O governo ultrarreacionário de Jair Bolsonaro (PSL) não à toa dissemina seus discursos de ódio machista, misógino, racista e persegue os professores. Tal ação, diante das particularidades dessa categoria, é parte fundamental da engrenagem que quer impor um conjunto de ataques econômicos ao trabalhadores, tais como, a inaceitável e repudiável Reforma da Previdência.

Nesse sábado (24 de agosto), a plenária regional de professoras e professores de Campinas para a eleição de delegados do Congresso da CSP - Conlutas aprovou moção de apoio a professora Virginia Baldan.

A professora Virginia leciona na cidade de Vinhedo (SP) e atualmente está sofrendo perseguição do governo de Jaime Cruz, prefeito da cidade, por trabalhar em sala de aula a violência contra a mulher.

Reproduzimos abaixo texto do Coletivo de Mulheres do PSOL-Vinhedo e nos solidarizamos com a professora Virgínia.

Pela escola do pensamento livre!
Contra o projeto privatista de educação de Bolsonaro (PSL) e Dória (PSDB)!

Governo Jaime Cruz de Vinhedo persegue professora por conscientizar estudantes sobre violência contra a mulher

Coletivo de Mulheres do PSOL-Vinhedo
Agosto de 2019

Nos três primeiros meses de 2019, 37 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado de São Paulo. Em 2018, foram 21 no mesmo período. Esses números apontam um crescimento da violência contra a mulher.

Essa violência destrói vidas e famílias, como em 2017, quando um homem matou a ex-mulher, dez pessoas (sendo 8 mulheres) e o próprio filho em Campinas. O assassino deixou uma carta em que dizia:

“Se a vadia ficasse comigo ela não precisaria trabalhar e poderia ficar contigo [o filho] tempo integral.”
“Os homens não batem na mulher sem motivo! Alguma coisa elas fazem pra irritar o agressor.”

Essas ideias, que incentivaram a realização de um crime tão bárbaro, estão presentes no cotidiano da sociedade brasileira.

Mulheres têm salários menores, mesmo realizando os mesmos trabalhos que os homens. E dedicam o dobro de horas que os homens em cuidados com pessoas e afazeres domésticos.

As mulheres querem independência, autonomia, respeito e
o fim da violência!

A Lei Maria da Penha e a Lei Orgânica de Vinhedo preveem que se trabalhe o tema da violência contra a mulher nas escolas.

Entretanto, a professora Virginia Baldan, que leciona há 20 anos na rede municipal, está sendo desrespeitada e perseguida por tratar desse assunto em suas aulas.

A professora é alvo de um processo covarde e vergonhoso, que se dá após o secretário de educação ter confirmado em Audiência Pública (em 02/05/19) que não haveria perseguição.

A luta para acabar com a violência contra as mulheres continuará!

 
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