A empresa avisou que o contrato com as escolas de Santo André se encerra no dia 23 de setembro, o que provavelmente irá ocorrer é a abertura de um processo de falência da Diservice que acarretará o não pagamento dos direitos e dos salários dos trabalhadores. Manobra esta já conhecida e que consiste em posteriormente uma outra empresa contratar os funcionários com a mesma precarização e novamente por um tempo determinado. Isso é uma atuação comum das empresas terceirizadas, aprofundada ainda mais com a reforma trabalhista (terceirização irrestrita, trabalho intermitente, etc.).
A politica de precarização dos funcionários do Estado de São Paulo vem de longa data, os trabalhadores responsáveis pelas merendas e limpeza das escolas eram funcionários públicos com todos seus diretos garantidos; com a intenção de precarizar esses trabalhos os governadores tucanos não abriram mais concursos para essas funções, com isso foram realizando os mais diversos malabarismos para pagar o menos possível aos trabalhadores. Nos anos de governo federal petista, os trabalhares da cozinha e da faxina eram contratados por cooperativas de fachada, cujo principal objetivo era pagar menos impostos e diretos trabalhistas, antes da precarização esses trabalhadores já eram precarizados.
Somente um grande plano de lutas organizando comitês em cada local de trabalho e estudo pode fazer o governo estremecer, retroceder e até cair em nome de nossos direitos e de nossas vidas. Nossas vidas valem mais que o lucro deles!
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