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Operação Lava-Jato
Lava Jato blindou Guedes de investigações sobre corrupção durante as eleições.
Redação

Recente matéria da Folha revela que a operação Lava-Jato investigou em Abril do ano passado, durante o período de pré-campanha de Jair Bolsonaro, o pagamento realizado por uma empresa de Paulo Guedes para um escritório de fachada suspeito de lavagem de dinheiro e pagamento de propina para agentes agentes públicos no Paraná. Guedes e outros representantes da empresa não foram acusados.

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No relatório enviado a Justiça sobre a denúncia da operação constava uma nota de rodapé sobre o pagamento de R$ 560, 8 mil feito em 2007 pela GPG Consultoria – empresa que Guedes foi sócio administrador entre 2005 e Outubro do ano passado – à Power Marketing Assessoria e Planejamento, ligada a um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).

Escancarando a seletividade da operação outras duas empresas que realizaram pagamentos para esse mesmo escritório foram investigadas a mando de Moro e tiveram seus responsáveis presos e transformados em réus na ação penal. A justificativa da Lava-Jato é de que a operação se focou em pessoas e empresas das quais haviam “provas robustas” e que a investigação prossegue.

O judiciário foi pilar fundamental da manipulação das eleições no ano passado prendendo de maneira arbitrária Lula que liderava as pesquisas de intenção de voto e tomando o lado da extrema direita de Bolsonaro de última hora frente ao derretimento do PSDB e de Alckmin. Mas uma coisa ficou muito clara desde o início: A operação blindou Guedes e portanto a campanha de Bolsonaro pensando em uma relocalização política, não a toa Moro foi integrado no Governo como “superministro” da Justiça pelos serviços prestados e como o coroamento do golpe institucional de 2016.

Mas conforme se aprofunda a crise no país e no mundo as frações da classe dominante disputam pelas vias palacianas das instituições degradadas cada uma seu quinhão, e buscam obter vantagens umas sobre as outras. Se por um lado blindaram Guedes no ano passado, com o novo conflito em relação a transferência do Coaf trouxeram para a superfície a investigação como forma de pressão política da Lava-Jato em relação ao Ministro da Economia que junto a Bolsonaro busca transferir o órgão de sua pasta ao Banco Central e garantir-lhe autonomia para blindar a si e isolar ainda mais essa ala do autoritarismo judiciário.

 
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