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MEIO AMBIENTE
Céu escurece em São Paulo às 15h e queimadas podem ser a explicação
Redação

O céu de São Paulo escureceu às 15h na tarde desta segunda-feira (19) e o assunto logo foi comentado por mídias como o G1, Estadão, Folha de São Paulo, etc. e virou um dos assuntos mais comentados no Twitter, com “são 16h” nos Trending Topics e uma grande quantidade de fotos do céu de São Paulo postadas no Instagram. Especialistas dizem ser o efeito combinado de duas coisas: a frente fria no leste do estado e incêndios florestais.

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O céu de São Paulo escureceu às 15h na tarde desta segunda-feira (19) e o assunto logo foi comentado por mídias como o G1, Estadão, Folha de São Paulo, etc. e virou um dos assuntos mais comentados no Twitter, com “são 16h” nos Trending Topics e uma grande quantidade de fotos do céu de São Paulo postadas no Instagram. Especialistas dizem ser o efeito combinado de duas coisas: a frente fria no leste do estado e incêndios florestais.

Para Josélia Pegorim, meteorologista do Climatempo, a fumaça não veio de queimadas do estado de São Paulo, mas de queimadas muito densas e amplas que estão acontecendo há vários dias em Rondônia e na Bolívia. A frente fria mudou a direção dos ventos e transportou essa fumaça pra São Paulo, que combinada com o excesso de umidade, deu essa aparência no céu.

Franco Nadal Villela, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) declarou “Há incêndios silvestres de grande magnitude acontecendo no Paraguai, na região do Pantanal. Desde o final de semana os ventos fortes estão favorecendo a vinda de elemento particulado por Mato Grosso do Sul, chegando a São Paulo. O material particulado ajuda na formação das nuvens, e quando se formam junto com ele, o céu fica ainda mais escuro" e diz que incêndios na região da Bolívia também têm contribuído.

Segundo o instituto Sistema de Alerta de Desmatamento e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia apenas nos meses entre janeiro e julho de 2019 do governo Bolsonaro, o total da área desmatada foi de 3.348 km2. E, somente o último mês de julho, o desmatamento da Amazônia Legal foi 66% maior do que em julho de 2018, chegando a 1.287 km2.

Ao indicar Ricardo Salles, condenado em caso de liberar licenças ambientais no Estado de São Paulo favorecendo empresas de mineração, como ministro do meio-ambiente, Bolsonaro já deixou claro o caráter entreguista de prestação de serviços ao imperialismo, aos latifundiários e aos grandes capitalistas de seu governo. Que coloca a saúde, nossas vidas e o meio-ambiente à venda para quem quiser lucrar em cima.

Mas nossas vidas valem mais que o lucro dos capitalistas! É necessário defendermos uma política de responsabilidade ambiental, ao mesmo tempo que lutamos pela transformação radical das relações agrárias, econômicas, políticas e sociais, demarcando as terras indígenas e colocando a terra, a indústria e o sistema financeiro e político a serviço da maior parte da população e não mais em função do lucro de poucos.

 
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