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Nos obrigam a trabalhar aos domingos enquanto lucro de banqueiros cresce 73%
Mateus Castor
Cientista Social (USP), professor e estudante de História

Para os trabalhadores e jovens é imposto ataques sob ataques, colocando na mira até os descansos aos domingos, para os grandes empresários, principalmente os banqueiros, seus lucros cresceram 73% com ações na Bolsa no segundo trimestre. Há mais de 13 milhões de desempregados, desses 30% são jovens. Enquanto isso, A renda do trabalho da metade mais pobre da população caiu 17,1%, enquanto que a renda do trabalho dos 1% mais ricos cresceu 10,11%.

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Em notícia publicada no site da Uol, a crise econômica pela qual o país passa mostra os seus resultados: enquanto que para os trabalhadores e jovens é imposto ataques sob ataques, colocando na mira até os descansos aos domingos, para os grandes empresários, principalmente os banqueiros, seus lucros cresceram 73% com ações na Bolsa no segundo trimestre.

A “livre concorrência” não é princípio algum para a burguesia e seus representantes no Estado. Uma máxima muito mais imperiosa, porém mais secreta pela sua moralidade desumana, é que toda crise é uma oportunidade de negócios, toda crise pode aumentar suas taxas de lucros e a exploração sobre os trabalhadores.

Itaú ocupa o segundo lugar, com R$ 6,81 bi; Bradesco logo atrás com R$ 6,04 bi; Santander está em sexto com R$ 3,41 bi. Também estão na lista das 10 que mais lucraram as empresas Ambev, JBS, Tim e e CSN.

Lógico que os banqueiros sempre estão na vanguarda para jogar seus lucros, que sempre batem recordes, na cara de 13 milhões de desempregados, desses, 30% são jovens, outros milhões dão o seu jeito com trabalhos precários e informais, nos muitos telemarketings e aplicativos de serviço.

Qual o sentido disso afinal? Não há. A única justificativa para essa injustiça é a necessidade de acumulação de capital. Fazer do dinheiro nascer mais dinheiro. Por esse objetivo irracional querem nos fazer trabalhar até morrer, nas piores condições possíveis, sem perspectiva de vida.

Miséria. Esse é o futuro que o capitalismo nos reserva

Por um lado, a juventude é esmagada pelo Future-se que deseja elitizar ainda mais as universidades e restringir o acesso para o ensino superior, que graças ao vestibular já dão para poucos a chance de um futuro melhor. Por outro lado, ela é encurralada no desemprego, na informalidade e por medidas como a "MP da liberdade econômica"

Sem nenhum aceno de recuperação econômica - como tanto mentiram os capitalistas para defender a reforma da previdência - resta aos jovens, no ensino superior ou não, a perspectiva de trabalhar até a morte ou perder a vida no processo, como ocorreu com Thiago, morto pela exaustão do trabalho pelos aplicativos de entrega.

Enquanto isso, de acordo com pesquisa da FGV, a desigualdade social no Brasil bate recorde crescendo pelo quarto ano consecutivo. A renda do trabalho da metade mais pobre da população caiu 17,1%, enquanto que a renda do trabalho dos 1% mais ricos cresceu 10,11%.

Essa é a cara da crise capitalista. A burguesia e seus inúmeros lacaios no governo de Bolsonaro, na Câmara e no Senado de Maia e Alcolumbre , ou no judiciário de Tóffoli e Moro, vêm as crises como oportunidades de negócios. Querem fazer com que sigamos pagando pela conta da crise que eles criaram, para assim seguirem com suas altas e crescentes taxas de lucro.

Que os capitalistas paguem pela crise!

 
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