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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Sedento pelo nosso futuro, Bolsonaro pressiona Senado a votar reforma sem alterações no texto
Redação

Jair Bolsonaro, ansioso para que os trabalhadores percam logo seu direito à aposentadoria, defendeu nesta quarta-feira, 7, que o Senado vote o texto da reforma da Previdência que for aprovado pelos deputados federais sem alterações, para assim evitar que a proposta volte à Câmara dos Deputados.

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Jair Bolsonaro, ansioso para que os trabalhadores percam logo seu direito à aposentadoria, defendeu nesta quarta-feira, 7, que o Senado vote o texto da reforma da Previdência que for aprovado pelos deputados federais sem alterações, para assim evitar que a proposta volte à Câmara dos Deputados.

Apesar disso, senadores articulam a elaboração de uma proposta paralela para incluir Estados e municípios na reforma.

Bolsonaro apresenta diferenças com a equipe econômica ao ser perguntado sobre a proposta paralela, angustiado com a possibilidade de haver demora para aprovação do texto: "Eu tenho conversado aqui. A decisão, eu sou ouvido mais do que eles me ouvem. O que a gente pretende, eu pretendo, mas eu cedo, a equipe econômica ela pensa ao contrário, é que o que sai da Câmara vai tentar aprovar no Senado em havendo lá concordância porque, se não, volta para a Câmara".

Sedento para que seja aprovado o quanto antes no Senado, Bolsonaro aponta que acredita já ser possível encaminhamento nesta semana: "Se Deus quiser, Previdência chega ao Senado nesta semana".

A reforma foi aprovada por 370 votos a 124 no segundo turno na Câmara, e é com bastante força que vai ao Senado a reforma que acaba com a possibilidade de enorme parcela da população brasileira conseguir direito à aposentadoria integral. Garante privilégios de políticos e de militares enquanto impõe que a população tenha de contribuir até idades em que é insustentável.

Tudo isso não sem o famoso "toma lá da cá", em que Bolsonaro liberou, assim como no primeiro turno da votação, R$3 bilhões em emendas parlamentares também no segundo turno. O que parlamentares apoiadores do governo, como Marco Feliciano, já até admitiram que era para dar "contrapartida" a deputados. A famosa prática de destruir os direitos da população e entregar o orçamento a banqueiros, grandes empresários e latifundiários.

Enquanto isso, as centrais sindicais, como a CUT e a CTB, não convocaram nenhuma mobilização em oposição ao projeto. O próximo dia de lutas que não está sendo construído efetivamente em nenhum local de trabalho ou estudo está agendado para o dia 13 de agosto.

Essa semana é decisiva para que a esquerda, os trabalhadores e a juventude possam superar os entraves das direções majoritárias do movimento de massas (PT e PCdoB) para transformar o dia 13 de agosto em um forte dia de luta, batalhando por milhares de assembleias em todo o país, que não estão sendo organizadas e são fundamentais para que ocorram atos massivos e que o dia 13 seja parte de um verdadeiro plano de luta contra a reforma da previdência e os ataques.

Com informações de Agência Estado.

 
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