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CONTRA DEMISSÕES
Terceirizados da educação de BH fazem greve de 3 dias contra mais de 4 mil demissões
Redação Minas Gerais

Após assembleia realizada ontem (6), trabalhadoras e trabalhadores terceirizados das Caixas Escolares e MGS votaram por paralisar as atividades por 3 dias, até o dia 8, contra a medida do prefeito Alexandre Kalil (PSD), que colocou na rua mais de 4 mil trabalhadores da educação de Belo Horizonte.

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A maioria dos quase 2000 trabalhadores reunidos em assembleia na Praça da Estação votaram pela greve de 3 dias, recusando a proposta da Prefeitura e MGS, apresentada na última tentativa de negociação realizada ontem (05/08).

Os trabalhadores concursados também realizaram assembleia nesta terça-feira e declararam apoio à greve dos trabalhadores terceirizados, além de chamarem nova assembleia para a próxima terça-feira (13), Dia Nacional em Defesa da Educação, com indicativo de greve.

Na quinta-feira (8) haverá manifestação, com concentração às 17h na Praça da Estação e saída às 18h para a Câmara Municipal de Belo Horizonte, para participação em Audiência Pública sobre a Terceirização nas Escolas da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte.

A assembleia dos terceirizados votou também por manter as reivindicações da campanha salarial, já que o índice apresentado pela prefeitura/empresa é menor que a inflação.

A proposta do comando de mobilização à Prefeitura é incorporar os seguintes itens ao acordo:

1. Que os trabalhadores permaneçam nas Caixas Escolares até, pelo menos, 2023.

2. Que haja um incentivo aos trabalhadores que queiram sair da MGS e/ou Caixa Escolar.

3. Que as modificações do novo processo seletivo já fiquem acordadas.

4. Garantir que os trabalhadores mais antigos não precisem passar pelo processo seletivo.

5. Que seja mantida a estrutura da Escola Integrada até que a categoria tenha uma definição sobre as melhores alternativas para o programa e que não haja nenhuma mudança sem negociação prévia.

As informações e fotos são do SindREDE-BH.

O Esquerda Diário dá todo apoio à luta das trabalhadoras e trabalhadores da MGS e Caixa Escolar!

Com mais de 13 milhões de desempregados no país, a política de Kalil penaliza as trabalhadoras e trabalhadores da educação e pode jogar na rua 4.000 famílias. Essa política também tem a conivência de Romeu Zema (NOVO), que já tentou privatizar a MGS e vem demitindo centenas de trabalhadores da empresa.

Para garantir todos os empregos dos trabalhadores da MGS e Caixa Escolar com estabilidade e direitos, é preciso a efetivação de todos trabalhadores terceirizados como funcionários efetivos do Estado de Minas Gerais, sem necessidade de concurso público, pois não precisam provar que sabem fazer o que já fazem há anos.

As trabalhadoras e trabalhadores da MGS e Caixa Escolar mostram o caminho para enfrentar os ataques de Kalil, Zema, e também de Bolsonaro, que está impulsionando a Reforma da Previdência para destruir o direito à aposentadoria, atacando a educação pública e avançando com medidas autoritárias. É preciso prestar toda solidariedade a esta luta.

 
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