“Como se encontra o pedido”. Essa foi a única resposta que recebeu um entregador de pizza ao avisar a empresa do acidente que sofreu enquanto trabalhava.
O caso viralizou quando a jornalista Yanina Otero contou no Twitter ter socorrido o trabalhador depois de ser atropelado por um carro. “Enquanto o chamava a Samu, o homem –atirado no chão e sangrando- avisava ao app que havia ocorrido um acidente. A única coisa que importava a eles era o estado da pizza”, contou.
Tal como se le na imagem compartilhada por Otero, ao dar o aviso e persistir em afirmar que não podia se movimentar para entregar o pedido, esta apenas se preocupou com o estado do envio.
“Não há palavras para descrever isso. Falam de liberdade, mas isso é escravidão trabalhista! Temos que dar a volta por cima!” afirmou Nicolás del Caño, candidato a presidente da Argentina pelo PTS, organização irmã do MRT.
Essa é uma realidade que atravessa mais de um milhão e duzentos mil jovens na Argentina. Trabalhadores e trabalhadoras que são arrastados todos os dias
ao mundo do emprego sem carteira assinada, sem direitos, sem sindicato, nas piores condições, como se fossem material descartável.
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