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SP tem maior número de empresas fechadas em 10 anos, deixando milhares desempregados
Redação

No primeiro semestre de 2019 foram 2.325 fábricas fechadas, o número é o maior da ultima década e 12% maior do que em 2018.

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Como efeito da crise que corre o mundo, o recesso na economia do país já deixou milhares de trabalhadores na rua. Como exemplo a RR Donnelley, principal fábrica gráfica do mundo, que fechou as potas declarando "falência", isso com faturamento de quase US$ 7 bilhões no ano passado. Os dados para São Paulo se espalham pelo país. Os empresário que segundo Bolsonaro, "tem uma vida difícil", se apoiam nesse discurso, para demitir em massa, ou com essa ameaça fazerem acordos para precarizar ainda mais os postos de trabalho.

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São milhares de trabalhadores nas ruas, já somam 14 milhões de desempregados, o trabalho intermitente é parte da maioria dos contratos, a terceirização irrestrita permite condições de trabalhos ainda mais precárias, as fábricas e seus fechamentos por "baixa lucratividade", deixam milhares de famílias nas ruas, em prol de manter seus lucros.

Os ataques não param desde o golpe institucional de 2016, como resposta á direita da crise, a reforma trabalhista aprovada no governo golpista de Michel Temer, foi alterada pelo governo Bolsonaro através da MP 881, que altera cerca do 90 pontos em ao menos 36 artigos da CLT. Esse enorme ataque aos trabalhadores está circulando como "regime de urgência", bem na surdina, para esconder o que tende a ser uma "segunda reforma trabalhista".

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Todos esses ataques incluindo a nefasta reforma da previdência, aprovada recentemente em primeiro turno na câmara dos deputados, são parte de acordos que o governo tem feito com o imperialismo, como o acordo Mercosul-UE, que para garantir o lucros das montadores alemãs e de outros países do bloco, exigem de Bolsonaro o ataque aos nossos direitos.

O fechamentos dessas fábricas, que em São Paulo tem número recorde, mas que se acumulam pelo país, como a já citada RR Donnelley, a Duratex e a Ford no ABC paulista, longe de serem "o preço a pagar" pela economia ruim, ou, um efeito dessa, são na verdade reflexo dos acordos para entregar nosso país ao capital estrangeiro, para que os grandes capitalistas continuem lucrando em cima do nosso suor de cada dia.

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