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Chapa da Faísca para o 57º Congresso da UNE, confira as propostas
Redação

Nós da juventude Faísca, defendemos a necessidade da mais ampla unidade para construir uma frente única que possa de fato enfrentar os ataques de Bolsonaro, Maia, a Lava-Jato, o STF e de todos os reacionários.

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Nós da juventude Faísca, defendemos a necessidade da mais ampla unidade para construir uma frente única que possa de fato enfrentar os ataques de Bolsonaro, Maia, a Lava-Jato, o STF e de todos os reacionários. Unir massivamente o movimento de trabalhadores, da juventude, de mulheres, LGBT´s e negros é uma tarefa de primeira ordem.

Contudo, para construir essa unidade dos de baixo, encontramos um grande obstáculo: as burocracias do movimento operário e estudantil. A direção da CUT, da CTB e da UNE não querem essa unidade para lutar porque seus interesses são negociar com os de cima. O voto da UJS no Rodrigo Maia, assim como o apoio dos governadores do PT e PCdoB à reforma da previdência mostram que seus objetivos são usar a nossa mobilização como moeda de troca com os poderosos.

Temos o orgulho de ser a única chapa que desde o início denunciou o apoio desses governadores à reforma da previdência. Também denunciamos essas burocracias, e levantamos a necessidade de uma plenária unificada de toda a oposição que pudesse debater como constituir um polo nacional antiburocrático e pró-operário para preparar o movimento estudantil para as batalhas que virão.

Essa plenária não se resume apenas a conformação de chapa no CONUNE. Ela deveria servir para que um setor importante do movimento estudantil saísse do Congresso da UNE armados com a perspectiva de construir assembleias, fóruns, mesas e debates em cada universidade e escola, o que infelizmente não se concretizou. Essas assembleias poderiam servir para que o movimento estudantil se coordenasse nacionalmente, com milhares de delegados eleitos com o objetivo de promover a auto-organização que tire nossa luta das mãos dessas burocracias.

Por isso consideramos um grande erro das duas chapas de oposição não denunciar frontalmente as traições das direções das entidades de massas, que entregaram a luta contra a reforma da previdência. Inclusive, não querer construir um polo nacional e uma chapa unitária é parte dessa adaptação às burocracias.

Consideremos que essas plenárias poderia se constituir apesar das nossas diferenças. Por exemplo, o posicionamento contra o golpe institucional, a prisão do Lula e toda a operação da Lava Jato, está ausente na posição da Oposição de Esquerda, porque vai contra as posições do Juntos. Por outro lado a Juventude Sem Medo que vêm cada vez mais se adaptando à política do petismo, sendo acrítico com todas essas traições – no que não se diferenciam do PCB e do PCR. E inclusive o Juntos também prima pela ausência de uma denúncia séria contra as direções da CUT, CTB e UNE.

Em um polo unificado como esse que propomos, essas diferenças poderiam ser debatidas democraticamente pela base dos estudantes em todos os locais de estudo do país, de forma combinada com impulsionar em comum a auto-organização do movimento estudantil. Coerentes com a luta para a unificação combativa e antiburocrática da oposição seguiremos batalhando por essa perspectiva, em cada universidade e escola do país, e inclusive último minuto do CONUNE. Caso uma chapa unitária de oposição ocorra, retiraremos a nossa chapa para votar criticamente na chapa unificada.

 
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