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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Análise do Senado e do Estadão defende mais ataques: outra reforma daqui a 5 anos
Redação

Já com a primeira aprovação na Câmara do texto base da reforma da previdência os técnicos a serviço dos privilegiados do Senado deixam claro que querem mais para garantir os lucros dos banqueiros e empresários: pretendem realizar uma nova reforma da previdência “daqui 5 ou 10 anos” . O Estadão deu destaque a essa posição sanguinária no seu editorial de hoje, dia 12.

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Segundo Felipe Salto, diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, a aprovação da reforma foi um passo importante, mas fazer com que milhões trabalhem até morrer não parece ser o suficiente a longo prazo para seguir pagando a fraudulenta dívida publica aos capitalistas nacionais e estrangeiros.

De acordo com a última nota técnica do IFI, a economia que o País terá com a reforma será de R$ 744 bilhões - distante daquela prevista inicialmente pelo governo de R$ 1,2 trilhão. Por esses fatores, Salto afirma que, sozinha, a reforma não resolverá os problemas das contas públicas. E fizemos nós nunca resolveriam, pois se trata sistematicamente de criar rombos para enriquecer os capitalistas. Diz o analista à soldo do Senado: "em paralelo a Previdência, é preciso abrir uma avenida de ajustes que podem ser feitos na questão fiscal", diz ele, que publicou nos últimos meses 15 trabalhos sobre o assunto pelo IFI.

Ainda segundo Felipe Salto: “Na PEC (proposta de emenda constitucional) original, havia uma previsão de que a idade mínima ia ser corrigida pela chamada sobrevida. No Brasil, essa sobrevida cresceu e vai continuar aumentando por que há uma série de fatores que tem permitindo que as pessoas vivam mais. O ideal seria que a regra de idade mínima tivesse dentro dela embutida uma correção por essa sobrevida. Com o substitutivo, isso caiu. Isso vai gerar a necessidade de uma nova reforma daqui a no mínimo 5 e no máximo dez anos. Outro equívoco foi a retirada de Estados e municípios da reforma.”

A mando dos senadores que por sua vez são capitalistas, latifundiários ou estão a serviço deles, sua "análise" quer mais e mais ataques, e por isso o Estadão o cita com destaque em seu editorial.

Como mostramos nessa matéria os Senadores já estão se articulando para incluir Estados e municípios na reforma. É preciso tirar lições da atuação de correntes da esquerda, das centrais sindicais, sindicatos, até aqui para que se possa organizar a continuidade da luta contra a reforma e todos ataques planejados por Bolsonaro, pela Câmara, pelo Senado e pelo STF.

Com informações da Agência Estado

 
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