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RIO DE JANEIRO
Ato contra suspensão de medida judicial reúne moradores do Complexo da Maré no Rio de Janeiro
Redação

Ocorreram atividades culturais, espaços para brincadeiras infantis, exposição de fotos, e instalações de grafite nos muros das casas, roda de capoeira com crianças e adolescentes para o meio da rua cheia, houve ainda um recital funk pedindo por mais paz na comunidade.

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Foto: Bruno Kaiuca / Agência O Globo

A Orquestra Maré do Amanhã executou sucessos populares como "Asa branca", "Eu só quero um xodó", "Na sua cara" e "Rap da felicidade", em torno de 200 pessoas se reuniram na principal rua da comunidade do Complexo da Maré no Rio de Janeiro na tarde de quarta, 10/7. A Maré era a favela de nascimento da vereadora Marielle Franco, assassinada covardemente por policiais no ano passado.

A 6ª Vara de Fazenda Pública havia extinguido em junho a ação da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro realizada junto a ONG Redes da Maré que proibia o cumprimento de mandados de busca e apreensão em período noturno e comunidade se manifestou. O argumento para a extinção da ação foi que apenas o Executivo deveria determinar a atuação das polícias.

Bruna da Silva, que teve o seu filho, Marcos Vinicius da Silva, de 14 anos, morto no ano passado após ser atingido por uma bala perdida a caminho da escola, também esteve no ato. Ao fim, os moradores da Maré escreveram em um mural, com giz, os desejos que eles têm para eles e a comunidade daqui para a frente, dentre eles “Poder caminhar na Vila Olímpica sem medo”.

As ações policiais nas favelas criam um cotidiano insuportável e difícil de se viver, que conta com a responsabilidade de Witzel, mas também com a omissão de Crivela e o reacionarismo de Bolsonaro. A juventude e a população pobre e negra se colocam na perspectiva de resistência no Complexo da Maré, importante como destaque para outros locais em operações policiais por vezes acabam se tornando parte da rotina da comunidade levando a mais violência e impunidade.

 
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