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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Guedes, confiante na aprovação da reforma, planeja o pós-ataque
Redação

A reforma da previdência mal terminou de nascer, mas já estimula a criatividade de Guedes para planejar novos ataques. O ministro da economia, receoso da insuficiência da reforma, começa a delinear sua agenda pós-Previdência em reunião com todos os secretários especiais nesta quinta (11).

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Em um país com 13 milhões de desocupados — ou 23,5 milhões subutilizados –, com uma perspectiva de crescimento do PIB de apenas 0,8% e poucos sintomas de melhora econômica, a reforma da previdência, apesar de ser a menina dos olhos dos empresários e banqueiros nacionais e internacionais, não é suficiente para agradá-los até o fim. É por isso que, junto dela, o ministro Paulo Guedes busca articular novos ataques.

De acordo com o Painel da Folha, o ministro começa a delinear sua agenda pós-Previdência em reunião com todos os secretários especiais nesta quinta (11). Essa reunião pautaria o estímulo ao crescimento e geração de emprego, tendo como pilar uma reforma do Estado. Uma das ações em estudo pela equipe econômica é rever o papel das autarquias do governo federal, podendo extinguir, outras fundir ou ainda incorporar algumas.

No começo deste mês, [Paulo Guedes anunciou que tem nova lista de privatizações-https://www.esquerdadiario.com.br/Privatizacoes-e-desinvestimento-o-plano-de-Guedes-para-acabar-com-estatais-brasileiras], concessões e ’desinvestimento’ para as estatais brasileiras. São 130 empresas na lista. No dia 27, Sergio Mattar, secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados da pasta da economia, anunciou também os planos do Ministério para atacar as estatais

Por detrás de um discurso de enxugar gastos, gerar crescimento e empregos, o plano é avançar com as privatizações, que geram empregos cada vez mais instáveis e precários. Como se desvincular do estado gastos essenciais como saúde, educação, transportes etc. fosse a fórmula mágica para estabilizar as contas da União. O que Guedes não diz é que basicamente metade do orçamento do estado está comprometido com o pagamento da fraudulenta e interminável dívida pública, que alimenta o bolso de empresários e banqueiros a nível internacional, donos da Goldman Sachs, Merryl Lynch, Santander, Itaú, BGT Pactual etc. É para este fim que o governo quer limpar pelo menos US$ 20 bi em privatizações para se somar à suposta economia da reforma da previdência, que busca nos fazer trabalhar até morrer.

 
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