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GOVERNO BOLSONARO
Com cortes na educação, UFRJ e UFMS não conseguem pagar contas de água e luz
Redação

Os reitores das universidades afirmaram que tal situação pode comprometer estudos e pesquisas de anos nos laboratórios, além de paralisar os hospitais universitários e afetar a permanência estudantil.

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Com os ataques à educação aplicados pelo Ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, a UFRJ e a UFMS estão verbas para pagar as contas de luz e água. Realizado em abril, o corte foi de 30% do orçamento voltado às universidades e institutos federais. De acordo com o Ministro, o corte afetaria apenas algumas universidades que ele considerava “antros de balbúrdia”, se referindo ao lazer estudantil e festas nos campus.

Segundo fala divulgada no G1 da nova reitora da Federal do Rio de Janeiro, Denise Carvalho, a conta de luz da universidade não é paga desde janeiro, a de água a 2 ano. Marcelo Turine, reitor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em entrevista ao programa da Globo “Bom Dia MS” afirmou que a universidade sul-mato-grossense só terá recursos para honrar os pagamentos de água e energia elétrica até agosto. Ambos os reitores afirmaram que tal situação pode comprometer estudos e pesquisas de anos nos laboratórios, além de paralisar os hospitais universitários e afetar a permanência estudantil.

Diferente de quando Bolsonaro foi eleito, quando seu projeto conservador para educação lhe gerava popularidade com o “escola sem partido”, hoje as conturbações com a pasta desde o antigo ministro Ricardo Velez até os recentes cortes fez com que milhares fossem às ruas dia 15 e 30 de maio e que 55% da população rechace o projeto de educação do presidente segundo a CNI/ibope.

É importante lembrar que os ataques na educação, junto a reforma da Previdência e as privatizações de setores estratégicos da economia nacional são parte de um projeto de governo que, diante da crise capitalista, pretende descarregar a crise nas costas dos trabalhadores e povo pobre, aumentar a subserviência do Brasil ao capital imperialista Norte Americano (e agora Europeu com o acordo UE-Mercosul), e aumentar o pagamento da dívida pública - dívida ilegal, ilegítima e fraudulenta, que compromete quase metade do PIB brasileiro para os lucros de poucos banqueiros.

 
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