Foto: Deca/Divulgação
A unidade de louças e cerâmicas Deca, em São Leopoldo, da empresa Duratex, com 41 anos de atividade, deixou 480 desempregados. Os trabalhadores ficaram sabendo quando chegaram na unidade para trabalhar. Já a multinacional Nestlé, localizada na região da Missões, no município Palmeiras das Missões, deixou 18 pessoas desempregadas.
Atitudes que se assemelham às da gráfica RR Donnelley, que deixou, sem aviso prévio, cerca de 1000 trabalhadores desempregados, nesse mesmo ano; uma mostra do “efeito Bolsonaro”, já que o presidente em seus discursos já chegou a afirmar que “ser patrão é um tormento no Brasil”, e junto a posições extremamente pró-empresariado, encoraja a fazerem o que bem entenderem com a classe trabalhadora, como demissões que desrespeitam direitos dos trabalhadores.
O desemprego, a Reforma Trabalhista, a terceirização ilimitada são parte das medidas para descarregar a crise sobre os trabalhadores e preservar a taxa de lucro dos capitalistas, aprovados sob a demagogia da geração de empregos. Agora, em um país de 13,2 milhões de desempregados (chegando a quase 30 milhões entre desempregados, desalentados e subocupados), a Reforma da Previdência é a promessa (mentirosa) da vez, para uma retomada da economia.
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