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DEFESA DAS COTAS
Audiência Pública em Defesa das Cotas termina com deputado do PSL agredindo estudantes
Redação

No dia de ontem, ocorreu a Audiência Pública em Defesa das Cotas Raciais na capela ecumênica da UERJ. Apesar das diversas provocações e até mesmo agressões por parte da extrema direita, a manifestação de ontem foi uma importante demonstração de como os estudantes não vão recuar aos ataques e provocações dessa extrema direita racista!

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No dia de ontem, ocorreu a Audiência Pública em Defesa das Cotas Raciais na capela ecumênica da UERJ. A audiência foi convocada por diversidades comissões da Alerj como Comissões de Combate às Discriminações, à Intolerância Religiosa e à LGBTfobia; Ciência e Tecnologia; Direitos Humanos e Cidadania; Educação; e Especial da Juventude e também a Frente Permanente em Defesa das Cotas na UERJ, composta por diversos coletivos negros e estudantis. Em debate estava o PL 470/2019, feito pelo deputado Rodrigo Amorim, do PSL, o mesmo que quebrou a placa da Marielle. Esse PL, formulado poe essa extrema direita racista, quer acabar com as cotas raciais no estado do Rio. Esse PL só reforça qual é o projeto dessa extrema direita para os negros, como a política do assassina do Witzel para os negros no estado, onde os assassinatos da polícia bateram recorde, ou o igualmente assassino pacote anti crime de Moro e Bolsonaro, que legaliza os assassinatos cometidos pela polícia.

Apesar da limitação der ser um espaço institucional, o evento, a partir da Frente Permanente em Defesa das Cotas na UERJ, foi um importante espaço de mobilização dos estudantes e do movimento negro, reunindo mais de 500 pessoas, principalmente sendo na instituição que foi pioneira na implementação das cotas. Houveram falas de diversos representantes da esquerda e parlamentares, remarcando a importância dessa conquista, por justiça à Marielle e rechaçando a extrema direita. Pelo Quilombo Vermelho, interviu Isa Santos, estudante de serviço social da UERJ.

Apesar disso, a audiência também contou com a presença de deputados do PSL que ficaram o tempo todo fazendo provocações, ridicularizando, batendo na mesa e tentando implodir o espaço. Dentre os deputados do PSL estavam Coronel Salema, Anderson Moraes Alexandre Knoploch, Rodrigo Amorim e Marcio Gualberto. A deputada Renata Souza, do PSOL, também foi alvo de diversas ofensas machistas e racistas. O ápice das atitudes autoritárias foi quando seguranças dos deputados e inclusive o próprio deputado Alexandre Knoploch tentaram agredir estudantes e chegaram a acertar o soco em um estudante.

Essas provocações, no entanto, só mostram como essa extrema direita fica acoada frente aos estudantes, que deram um recado bem claro que não vão aceitar nenhum ataque dessa extrema direita racista e que ali na UERJ era o espaço dos estudantes da UERJ e não dessa extrema direita cujo projeto de país da extrema direita que quer deixar os negros da universidades e, quando não mortos nas mãos da polícia, submetê-los aos empregos mais precários e as piores condições de exploração.

 
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