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"A Lava Jato foi pilar do golpe pra nos atacar, precisamos lutar por uma Constituinte imposta pela luta", declara Pablito
Redação
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Diante dos vazamentos da operação Lava Jato, Marcello Pablito, dirigente nacional do MRT e diretor do Sintusp declarou que: "Nós do MRT viemos denunciando desde 2016 com o impeachment de Dilma Roussef que aquilo se tratava de um golpe institucional que tinha como objetivo levar adiante um plano de ajustes ainda mais duro do que o PT já vinha levando em seus anos de governo. A Lava Jato e toda a cúpula da justiça golpista, bem como o Congresso, foram pilares fundamentais deste golpe, que abriu espaço para a entrada da extrema-direita no poder. O que eles querem, e vivem tentando pactos precários, é garantir a implementação da reforma da previdência pra descarregar a crise nas costas dos trabalhadores e da população pobre. Por isso, a Lava Jato nunca foi pra combater a corrupção, que é algo inerente ao sistema capitalista, e os vazamentos apenas confirmam isso e o absurdo da política do PT de confiança na justiça e nesta operação".

Para Pablito os trabalhadores devem tomar a política do país em suas mãos. "Sempre os de cima ficam entre eles com divisões e acordos, buscando a melhor forma de nos atacar. As saídas meramente eleitorais ou de investigação da Lava Jato, como a proposta do PT e do PSOL de CPI da Lava Jato não colocam a classe trabalhadora como sujeito político dos rumos do país. A juventude saiu a frente com as grandes manifestações dos dias 15 e 30 de maio, e agora estamos diante de uma primeira paralisação nacional apesar de todo o controle que as centrais sindicais burocráticas querem impor em nome de suas negociações com o centrão. Para não ser funcional aos interesses da casta que controla o Congresso ou de alguma das alas em disputa, precisamos de uma saída independente. Por isso, os trabalhadores precisam lutar por uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, que seja imposta pela luta e que tenha como tarefa debater os grandes problemas do país derrotando a reforma da previdência, anulando todas os ataques do golpe institucional como os cortes na educação bem como os ataques dos governos anteriores, enfrentando a casta do judiciário lutando pra que todos os juízes sejam eleitos, revogáveis e ganhem como uma professora, e apresentando uma alternativa pra que sejam os capitalistas que paguem pela crise impondo o não pagamento da dívida pública", declarou.

Por fim, Pablito fez um chamado "Chamamos todos os trabalhadores e jovens a batalhar por essa perspectiva rumo ao dia 14 junto com o MRT, a juventude Faísca e o Movimento Nossa Classe, batalhando por uma alternativa revolucionária dos trabalhadores frente aos ataques que estão em curso e a tentativa de descarregar a crise sobre nossas costas".

 
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