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PETROBRAS
CAIXA anuncia venda de ações da Petrobras seguindo os planos privatistas de Bolsonaro
Redação

A Petrobras anunciou hoje (10), que a Caixa Econômica Federal vai tentar vender todas as suas ações ordinárias da empresa estatal. A intenção é arrecadar com a empreitada, cerca de 7,2 bilhões.

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O anúncio e a posição da Caixa Econômica Federal, são parte da tentativa do governo e dos mercados em avançar com os planos de privatização e entrega dos recursos brasileiros ao imperialismo. Se por um lado, a Caixa tenta ser demagógica, dizendo que vai colocar 24% das ações para negociação no varejo, todas as ofertas serão negociadas por instituições financeiras internacionais, grande parte norte-americanas. UBS, Morgan Stanley, Bank of America, Merryll Lynch e XP Investimentos serão os coordenadores das ofertas nas ações da Petrobras que a Caixa detém.

Na última semana, em meio a tentativa de costura do pacto entre Bolsonaro, Centrão e STF – que já foi anunciado pelo Congresso que não será assinado nesta semana – o próprio STF aprovou medida que autoriza a privatização de subsidiárias das estatais sem que seja necessário passar pelo Congresso. A medida, que não autoriza a venda das “empresas-mãe”, como Petrobras e Banco do Brasil, a serem privatizadas sem passar pelo Legislativo, autoriza no entanto que sejam vendidas diversas áreas e ramos das estatais de forma mais facilitada ao governo, e ajudando na aceleração da agenda neoliberal e da privatização das estatais pedaço a pedaço.

A venda de ações da Caixa, coordenada por instituições financeiras do imperialismo dos EUA, faz parte também dessa aceleração dos ataques neoliberais por parte do Governo Bolsonaro. O presidente da Caixa, afinal, não foi escolhido à toa por Bolsonaro e Paulo Guedes. “Uma raposa cuidando do galinheiro”, Paulo Guimarães, atual presidente da Caixa, é notório privatista, fez parte da privatização de Banespa e Banerj, além de já ter sido analista de Santander e BGT Pactual (ambos credores da fraudulenta Dívida Pública brasileira).

Para combater as privatizações e entrega dos nossos recursos ao imperialismo, é necessário estar nas ruas para lutar contra os ataques do governo Bolsonaro, principalmente para derrotar a nefasta reforma da previdência que é o carro chefe do governo e quer tirar a aposentadoria dos trabalhadores para que continuem trabalhando até morrer e que sejam ainda mais explorados pelos grandes capitalistas. É necessário que na greve geral do dia 14 de junho seja organizada manifestações para que seja possível a união da classe trabalhadora com a juventude que foi às ruas aos milhões e assim possamos juntar essa força bem como todas as reivindicações para derrotar todos os ataques de Bolsonaro e assim abrir caminho a uma resposta anticapitalista a crise no país.

Veja também: 14J: Sejamos milhões de jovens e trabalhadores nas ruas para derrotar o pacto pela reforma entre Bolsonaro, Maia e o STF

 
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