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COMPRA DE VOTOS
Weintraub acusado de oferecer 10 a 15 milhões em troca de voto pela Reforma da Previdência
Redação

Em reunião com parlamentares, o ministro da Educação do governo Bolsonaro teria oferecido R$10 milhões a cada deputado e R$15 milhões a cada senador em emendas parlamentares, para que eles votassem pela Reforma da Previdência.

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Foto: reprodução/redes sociais.

Dessa vez, o reacionário Wintraub quer barganhar o nosso futuro, nos obrigando a trabalhar até morrer, trocando o apoio à Reforma da Previdência por emendas parlamentares. Segundo a denúncia da deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), o ministro da Educação ofereceu R$10 milhões a deputados e R$15 milhões a senadores em emendas parlamentares para que eles votassem pela reforma – o PSB acionou o ministro através da Procuradoria Geral da República (PGR).

Já havia vindo a público outra proposta de Jair Bolsonaro aos parlamentares, em abril, em que o presidente oferecia 40 milhões a cada deputado que votasse a favor da Reforma da Previdência. As ações do governo mostram que a “nova política” e o combate ao “toma-lá-dá-cá” não passa de demagogia eleitoreira.

A chantagem do ministro da Educação não tem limites, Abraham Wintraub que já brincou com chocolates e fez palhaçadas com guarda-chuva, encenando as mentiras que mascaram o ódio que ele e Bolsonaro sentem pela juventude e trabalhadores, não tardou em aparecer com mais uma chantagem para aprovar a Reforma da Previdência.

Weintraub já vem utilizando os corte na educação como chantagem pela Reforma da Previdência, mas esse ataque fez surgir nas ruas uma disposição de luta imparável da juventude no mês de maio. Frente a essa força nas ruas, que pode ser ainda maior no 14J ao lado dos trabalhadores, Bolsonaro e seu ministro tentam de todas as formas aprovar a mais dura das reformas, inclusive dando milhões a deputados e senadores a partir de emendas parlamentares prometidas pelo MEC.

Parlamentares e atores políticos da burguesia atuam assim quando é preciso decidir entre o nosso futuro e os lucros dos capitalistas. Mas os estudantes que saíram às ruas mostraram o caminho, lutando contra os cortes na educação e repudiando também a Reforma da Previdência. Há um grande potencial para unir as lutas no dia 14 de Junho (14J), dia de greve geral.

É preciso fazer assembleias estudantis, comitês de bairros e comandos de mobilização para que construamos um efetiva paralisação, massiva, no dia 14 de Junho. É preciso que a juventude vá até os locais de trabalho como fábricas, metrôs, escolas e hospitais, para mobilizar a classe trabalhadora e forçar as centrais sindicais a construírem com força a mobilização. Assim podemos unificar a luta e impor a Bolsonaro e aos capitalistas a derrota da reforma da previdência a partir de nossa mobilização.

 
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