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Impunidade: Juiz reintegra 32 PMs expulsos por corrupção em 7 meses
Redação

32 PMs do Rio de Janeiro, alvos de investigações nas operações Compadre I e Compadre II, também chamada de Amigos S.A. , desencadeadas em 2013 e 2014, respectivamente, foram reintegrados nesta semana, por decisão do juiz Marcelo Borges, da vara de Mangatiba.

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Nas operações, os policiais foram acusados de receber propina de mototaxistas e ambulantes de Bangu e outros bairros da Zona Oeste, entre os presos estavam o PM Marcelo Valim dos Santos, acusado de integrar um esquema de recebimento de propina que envolvia dezenas de policiais do 14º BPM (Bangu), sendo expulso da corporação. Em setembro de 2015, no entanto, foi reintegrado após uma decisão judicial. Marcelo Valim é um dos 32 policiais militares acusados de participar deste mesmo esquema de corrupção que conseguiram retornar à PM após a decisão do juiz Marcelo Borges de Mangaratiba, num período de seis meses e meio — entre 30 de junho de 2015 e 14 de janeiro de 2016. Os 32 PMs que ingressaram com pedido de reintegração em Mangaratiba foram excluídos da corporação antes da sentença nos processos respondidos por eles, o juiz Marcelo Borges apontou que as exclusões foram precipitadas afirmando em um de seus pareceres: “Desse modo, é uma temeridade a exclusão do servidor antes da sentença penal, sob pena de ter que reconduzi-lo ao cargo posteriormente”. A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio informou, pela assessoria de imprensa, que o magistrado é considerado investigado, uma vez que são feitas apurações prévias a partir das denúncias recebidas pelo órgão.

Conforme a assessoria de imprensa da corregedoria, a penalidade mais grave que poderá ser aplicada será a aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, mas há outros tipos de penalidades mais brandas. Mas não houve pedido para afastar o juiz do cargo em Mangaratiba.

A corrupção latente na PM do Rio de Janeiro fica impune assim como a ação de alguns magistrados, com isso a importância de denunciarmos ações como esta no governo Crivella, Witzel e que podem ser perpetuar no obscurantismo do governo Bolsonaro, e também com o absurdo pacote “anti-crime” de Sergio Moro, que quer dar carta branca para polícia e exercito assassinarem a juventude negra das periferias de forma impune.

 
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