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Milhares marcham em Porto Alegre (RS) contra os cortes na educação
Redação

Agora mesmo em Porto Alegre são milhares os que marcham contra os cortes na educação. As placas e cartazes também mostram que os jovens, professores e outros trabalhadores da educacao também estão revoltados com a ameaça de trabalhar até morrer que significa a reforma da previdência.

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O governo Bolsonaro está a serviço de atacar o conjunto dos trabalhadores para seguir garantindo lucros enormes para os grandes capitalistas, construindo um "pacto pelo Brasil" que significa a unidade de nossos inimigos (Bolsonaro, Maia e o STF) contra nossos direitos, um verdadeiro pacto pelas reformas neoliberais, em primeiro lugar, para nos fazer trabalhar até morrer.

A grande mídia está com o governo nesse projeto, por isso todo dia escutamos na TV e no rádio que a Reforma será a salvação do país.

Por trás desse discurso escondem que se prepara uma vida de carestia e perda de direitos para milhões. Para as negras e negros, que hoje já são maioria no trabalho precário, dentre os desempregados e sob a constante ameaça da repressão estatal, que nos levou Evaldo com não menos que 80 tiros, os cortes e a reforma da previdência significam um ataque profundo em uma vida já marcada pela enorme precarização. Para as mulheres, a reforma pode significar até 8 anos a mais roubados pelos capitalistas.

As universidades federais, o foco dos cortes do ministro da educação, são também as universidades com a maioria de jovens negras e negros e de origem trabalhadora. Esses reacionários no poder querem eliminar qualquer possibilidade, mesmo que pequena, de que as negras e negros possam ter acesso à educação, atacando a permanência estudantil e a pesquisa justamente onde a universidade é um pouco mais diversa do que o elitismo que eles sonham. Também atentam contra a pesquisa brasileira, primando por um projeto de universidade privatista e burra, compatível com a vontade do agronegócio e do imperialismo de fazer do Brasil uma enorme fazenda imbecil.

Nossa organização precisa, ao mesmo tempo em que luta pra barrar os cortes na educação, se organizar para derrubar toda e qualquer reforma da previdência, unificando em luta sob as forças da classe trabalhadora o que já é sentido ao mesmo tempo em nossa pele.

Pra isso, não podemos permitir que as centrais sindicais, o PT e políticos como Tabata Amaral sigam negociando com Maia e o governo nossas aposentadorias. Temos de exigir a ruptura dessas negociações: nosso futuro não pode ser negociado! Tomar esse dia 30 e a greve geral do 14J, nas nossas mãos.

Nossa força pode derrotar o governo e por isso, temos que exigir que a greve geral do dia 14 seja organizada desde a base, com assembleia em todas as escolas e locais de trabalho, para tomar essa luta em nossas mãos e superar essas direções sindicais que querem negociar nossos direitos.

 
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