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DESEMPREGO
Desemprego: centenas de pessoas passam a madrugada na fila por vagas de emprego no Ceará
Redação

Aumento do desemprego em todo o país escancara o que as políticas de Bolsonaro nos reservam, apesar de toda a demagogia do governo. Segunda feira, em Sobral, candidatos para 120 vagas oferecidas pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) esperaram mais de 20 horas na fila à procura de emprego.

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Foto: Mateus Ferreira/SVM Fonte: g1

Na Região Norte do Ceará, centenas de candidatos chegaram a partir de 11h de segunda feira (27) e dormiram no local para guardarem lugar, aguardando as mil senhas de inscrição que foram entregues na manhã de terça (28).

A fila quilométrica para concorrer a uma das 120 vagas ofertadas na UPA de Sobral, são um dos registros do cenário alarmante do desemprego no país. Como disse uma candidata, há “pouca vaga para muita gente”. No Ceará, já são mais de 460 mil pessoas sem emprego, principalmente jovens. E a cena se torna comum em diversas cidades do Brasil.

As previsões de crescimento econômico se retraem consecutivamente e o desemprego chega a 13,4 milhões de pessoas, crescendo mês a mês desde o início do governo, dados que vão na contramão do propagado demagogicamente por Bolsonaro em sua campanha eleitoral. Isso sem contar o aumento do sub-emprego, com sub-utilização da força de trabalho e aqueles que já desistiram de buscar trabalho, devido a falta de oportunidades. Com estes, o número sobe para impressionantes 65, 250 milhões de brasileiros.

Contrariamente ao que Bolsonaro dizia em campanha, novos postos de trabalho não foram gerados e, nestes quase seis primeiros meses de governo, o que vimos foi a perda de quase um milhão de empregos. Sua política de aliviar o “grande peso” carregado pelo empresariado brasileiro, já sabíamos, serve para tentar solucionar a crise estrutural da economia resolvendo o lado dos capitalistas e descarregando a crise criada por eles às custas de nosso suor, nossos empregos, nossas aposentadorias, nossas vidas.

A reforma da previdência é o maior dos ataques, a chave de ouro do governo, a resposta que os empresários querem dar para tentar resolver uma crise que se mostra impossível de se solucionar sem que fique cada vez mais evidente: são eles ou nós. O governo ataca a população para garantir que a burguesia aumente seus lucros. É preciso construir uma resposta nossa, que passe por fora de tentativas de conciliações e negociações, como os governadores do PT procuram fazer com o governo, porque o resultado disso é que a crise continue sendo descarregada nas costas dos trabalhadores e da juventude.

Por isso, é necessário levantar um programa de ruptura com os lucros dos capitalistas, com redução da jornada de trabalho sem redução salarial, para termos aumento de fato de postos de trabalho. Para que todos possam trabalhar sem amargar a precariedade do sub-emprego.

Frente às grandes mobilizações do dia 15 de maio e as próximas batalhas que temos que dar para barrar essa reforma que quer nos fazer trabalhar até morrer, a juventude precisa assumir a luta contra a reforma da previdência e, trabalhadores e estudantes, juntos também contra os cortes do governo, em uma luta unificada, construir a nossa saída para a crise. Essa luta única, organizada desde a base dos locais de trabalho e de estudo e coordenada nacionalmente é o que pode massificar e parar esse governo, para impor um programa que realmente responda aos problemas da população.

 
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