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NOVA MÚSICA DO DEAD FISH
Dead fish denuncia que o Estado e a direita tem “Sangue nas mãos” em novo single
Redação

A banda de hardcore Dead Fish, depois de 3 anos sem gravar, lança o álbum “Ponto Cego”, produzido por Rafael Ramos e masterizado por Bll Stevenson (Descendentes, Black Flag e ALL), e disponibiliza a música “Sangue nas mãos” com fortes críticas ao governo, a direita e ao judiciário.

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A banda do Espírito Santo Dead Fish é notavelmente reconhecida por letras críticas e um conteúdo ácido que faz refletir e questionar. O novo álbum da banda não será diferente, o nome “Ponto Cego” já deixa curiosidades.

A banda disponibilizou na manhã desta quinta (23) a primeira música do álbum, “Sangue nas mãos” onde parte de críticas ao golpe institucional de 2016, que diante das mobilizações de 2013 os governantes e capitalistas se organizaram para tentar controlar o anseio das massas e diante da crise orgânica que se abriu tentar dar um desfecho a direita “com supremo e com tudo, pra estancar uma sangria, em nome da família e de um torturador”, quando muitas vezes a direta reivindica o Coronel Brilhante Ustra, grande figura da ditadura e torturador, durante a votação do golpe.

A música conta dos “motivos de vergonha, indignação, os gritos que ecoam das janelas” falando da classe média paneleira que defendeu o judiciário, das janelas e varandas de suas casas, que defendeu a direta, a polícia e esses que falam em nome da família, defendem a tortura e daí chegamos no nome da música “ o lado certo da história, não tem sangue nas mãos” aqui provavelmente a banda também está lembrando de Marielle que morreu nas mãos do estado por denunciar suas arbitrariedades.

Ao som de Riflles e acordes gritam que a democracia brasileira é jovem, mas que os figurões da política são velhos e querem seu lugar de volta, “Comprando a justiça, não tem corrupção, entre brancos e ricos, pois ninguém é julgado” mostrando a relação direta do estado como balcão de negócios burgueses, onde apenas os pobres, negros, lutadores são punidos por esse estado de privilegiados que é a casta política brasileira, com passe livre para roubar e enganar o povo com tranquilidade, pois a “cumplicidade das panelas” que foram batidas para colocar a direita no poder serviu para legitimar esses absurdos.

Mostrando que as eleições serviram para abrir a porta do armário dos conservadores, “o sonho médio é vestir a carapuça do opressor”, com frases e trechos que falam por se só, debocha da classe média que apesar de pouco poder político e aquisitivo, comprou o discurso da direita, que durante as eleições a polarização entre esquerda e direita mostrou inimigos que não são os verdadeiros.

“Buscando um inimigo aponta a arma pra sí, é assim que começa” muitos já começam a se arrepender do lado que tomou partido nessa disputa pelo poder e principalmente para fazer os trabalhadora pagarem pela crise nesse grande acordo nacional, sem ver que ao apontar a arma para o outro, apontam para só mesmos, pois os ataques que atingem em cheio os trabalhadores, atingem a classe média também.

“Em cada casa um ponto cego” mostrando a cegueira política daqueles que não se colocam a refletir, questionar, buscar informações, Dead Fish mais uma vez acertou ao apontar sem medo que o “O LADO CERRO DA HISTÓRIA, NÃO TEM SANGUE NAS MÃOS!”.

E aguardamos ansiosamente pelo álbum que sai em breve.

Vejam o Lyric vídeo lançado junto com a música.
https://youtu.be/tf9kjBGo4Tw

 
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