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SUPLEMENTO DA FT-QI
Alemanha: o Revolutionare Internationalistische Organisation (RIO)
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Terminados os anos de estabilidade política na Alemanha, o governo de Angela Merkel está cada vez mais em crise, sendo questionado em suas próprias fileiras, assim como pela extrema-direita do partido Alternativa para Alemanha (AfD, no alemão), que nos últimos anos conseguiu se estabelecer nos parlamentos. Merkel, por outro lado, também tem cada vez menos respaldo por parte dos outros Estados da União Europeia (UE).

Por sua vez, jovens e trabalhadores alemães estão levantando suas cabeças contra o giro à direita: no ano passado ocorreram as maiores manifestações, que não se viam em muito tempo, contra o racismo, contra as novas leis policiais e os valores altos dos aluguéis. As greves, especialmente nos setores metalúrgico e da saúde, multiplicaram-se. Assim como os milhares de estudantes que entram em greve todas as sextas-feiras por um futuro melhor para o planeta, sobretudo na questão climática.

Seguindo o exemplo da Argentina e do Estado espanhol, o movimento de mulheres na Alemanha também está progredindo. No 8 de março, houve uma greve de mulheres pela primeira vez em 25 anos. O grupo Pão e Rosas da Alemanha foi uma das agrupações que teve papel fundamental na preparação desse Dia Internacional das Mulheres em Munique. Publicamos o livro “Pão e Rosas” de Andrea D’Atri no idioma alemão. A autora apresentou o livro em fevereiro nas cidades de Berlim e Munique para mais de 300 pessoas. E depois, a tradutora, nossa companheira Lilly Schon, o apresentou na Feira do Livro de Leipzig para um importante público. Desde então, venderam-se centenas de exemplares.

Nas cidades de Berlim e Munique, nós, da Organização Revolucionária Internacionalista (RIO), estamos construindo agrupações de jovens com uma perspectiva anticapitalista, antirracista, feminista, anti-imperialista e internacionalista para ganhar os jovens para uma saída socialista, com a classe trabalhadora à frente desse movimento.

Também estamos dando nossos primeiros passos no movimento operário, no sentido de construir uma corrente anticapitalista e anti-burocrática contra os aparatos reformistas e os líderes sindicais que estão tratando de sufocar burocraticamente as mobilizações.

Nosso diário, o Klasse Gegen Klasse, está recebendo atualmente umas 20.000 visitas mensais. Com esta ferramenta lutamos por uma perspectiva revolucionária e socialista dos trabalhadores: por uma Europa dos explorados e oprimidos contra a Europa do capital.

 
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