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Centenas de milhares marcham em SP contra os cortes à educação do governo Bolsonaro
Redação
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Centenas de milhares de estudantes, professores, secundaristas e diversas outras categorias de trabalhadores marcham em São Paulo. O ato, que se concentrou no MASP, percorre agora as ruas do centro de São Paulo, mostrando a #TsunamiDaEducação dos estudantes, professores e trabalhadores em rechaço aos ataques do governo Bolsonaro à educação.

Nós do Movimento Revolucionário de Trabalhadores, que impulsiona a Juventude Faísca e o Movimento Nossa Classe, consideramos que a batalha contra os ataques à educação é indissociável da luta contra reforma da previdência, questões ligadas diretamente frente à chantagem narrativa do governo: "os cortes na educação estão condicionados à reforma da previdência".

Segundos os organizadores, a manifestação contou com cerca de 250 mil pessoas.

Pela manhã, os trabalhadores e estudantes da USP fizeram um trancaço às portas da universidade, levantando a bandeira de uma só luta contra os cortes e a reforma da previdência

O governo quer nos fazer trabalhar até morrer, sem aposentadorias para milhões que já padecem com a nefasta reforma trabalhista. É a reforma neoliberal estratégica do governo, e precisam aprová-la a todo custo para satisfazer o capital financeiro estrangeiro. Sem atacar esse flanco do governo, é impossível defender de fato a educação pública, refém da reforma que será feita para pagar os juros e amortizações da dívida pública, e não para a educação.

Veja mais: Escondido nos EUA, Bolsonaro afirma que manifestantes são "idiotas" e "manipulados"

Assim, no curso desta batalha, podemos construir um comando nacional que reúna as universidades em luta, uma coordenação nacional com delegados eleitos pela base, que discutam e decidam cada passo do combate, que deve unir indissociavelmente a batalha contra os cortes e contra a reforma da previdência.

Esta é a melhor maneira para que o movimento avance democraticamente, e o conjunto dos estudantes possam decidir tudo, inclusive questionar alguns dos pilares do sistema educativo superior: num momento como esse, por que não exigir a estatização de todas as universidades privadas - que estão lucrando com os cortes na educação feitas por Bolsonaro e Weintraub! - e o fim do vestibular, para que todos os trabalhadores e jovens possam cursar gratuitamente o ensino superior público? Também podemos batalhar contra o pagamento da dívida pública, ilegal e fraudulenta, para cujo pagamento - de juros e amortizações - querem sacrificar nosso futuro.

Nos dias de hoje estão em jogo nosso futuro, nos estudos, no trabalho, na aposentadoria. Bolsonaro e os empresários querem trucidar nosso futuro para enriquecer os donos da dívida. Nessa batalha somos nós ou eles. Façamos que sejam eles, os capitalistas que paguem pela crise!

 
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