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15M: USP
Assembleia da Letras USP com centenas de estudantes delibera incorporação às paralisações do dia 15M
juventude Faísca USP

A assembleia de estudantes da Letras da USP, realizada nesta segunda-feira, 13, reuniu cerca de 400 estudantes e aprovou incorporação dos estudantes do curso à onda de paralisações pelo país neste 15 de maio.

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Nesta segunda-feira, 13, foi realizada uma assembleia de estudantes do curso de Letras da Universidade de São Paulo, para pautar os cortes e ataques à educação e posição do curso neste dia de mobilização, 15 de maio. Com o mote “Estudantes da Letras contra os cortes na educação e a reforma da previdência” o curso irá paralisar suas aulas e terá um bloco compondo o grande ato que está sendo chamado.

Na assembleia, os estudantes, além da incorporação ao ato que ocorrerá durante a tarde, deliberaram uma exigência a que a diretoria da FFLCH (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas) libere às aulas no dia 15 contra os cortes na educação, e que a Reitoria da USP se coloque contra a reforma da previdência que irá afetar a juventude e fazer com que trabalhemos até morrer, demarcando como não podemos separar estes dois ataques.

A juventude Faísca defendeu uma forte aliança com os professores da rede pública que também irão paralisar na próxima quarta-feira, e com toda a população que está fora da universidade, colocando a necessidade de que o conteúdo da mobilização se colocasse contra a chantagem feita pelo governo Bolsonaro de colocar os cortes na educação como moeda de troca para a aprovação da reforma da previdência, se posicionando categoricamente contra esta reforma, objetivo central e primeiro do governo.

Como forma de se unificar com a população de fora, defendeu o fim do filtro social que é o vestibular, a estatização das universidades privadas para que todos possam estudar e a importância de que o conhecimento produzido e pesquisado dentro das universidades esteja a serviço das necessidades da população. É preciso defender a educação pública, mas não como ela é hoje, com os portões e muros fechados para a população, elitista em sua seleção de entrada, com as pesquisas giradas em torno do que interessa às grandes empresas.

Para além disso, a juventude Faísca levou como proposta que a UNE (União Nacional dos Estudantes) articule a criação de uma Coordenação Nacional de luta, com delegados eleitos pela base que possam articular uma forte mobilização nacional contra os ataques, uma só luta contra o corte de verbas na educação e a reforma da previdência, se unificando ao dia 14 de junho que está sendo chamada uma greve geral.

Os estudantes da Letras irão então paralisar suas aulas nesta quarta-feira, promovendo uma roda de conversa em unidade com professores e funcionários da faculdade a partir das 9h da manhã. Em seguida, se incorporarão à confecção de cartazes e concentração do ato chamado pelo DCE no Vão da História e da Geografia às 12h, com saída para o grande ato na Avenida Paulista as 13h.

 
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