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CORTES NA EDUCAÇÃO
Eduardo Bolsonaro afirma que educação "terá fôlego melhor" caso aprove a Nova Previdência
Redação

Eduardo Bolsonaro reforçou em coro a mesma chantagem que o ministro da educação, Abrahan Wintraub, há poucos dias atrás twitou em sua conta afirmando que os cortes de 30% dos institutos e universidades federais são, na verdade, contingenciamentos, que podem ser “revistos se a reforma da previdência for aprovada”.

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A casta política reacionária com toda sua vontade de arrancar o mínimo de dignidade dos trabalhadores brasileiros, acabam de inventar uma nova categoria de jovens trabalhadores “nem nem”, nem se aposentam, nem estudam.

Eduardo Bolsonaro publicou no seu twitter que "haverá um fôlego melhor para a educação caso a Nova Previdência seja aprovada". Reafirmando o discurso absurdo do MEC de fazer da educação uma moeda de troca para aprovar a reforma previdência, ele tem um objetivo: de atacar servidores, estudantes e professores, numa batalha contra o pensamento crítico e a favor dos grandes tubarões da educação, mantendo lucro dos empresários e patrões em meio à crise e precarizando ainda mais as condições de trabalho da população.

Antes tínhamos uma juventude desempregada que não entrava no ensino superior por conta do filtro social e racista do vestibular, agora com o governo Bolsonaro, o que nos prometem é uma juventude ainda desempregada, que terá que pagar para acessar o ensino superior e que para piorar vai morrer antes de se aposentar. É essa a escolha que o ex-capitão e sua equipe reacionária oferece para o conjunto da população: estudar ou se aposentar. Ao mesmo tempo, oferece de bandeja rios de dinheiros aos capitalistas pagando a dívida pública.

Wintraub, Bolsonaro, Guedes e Moro, todos eles querem rifar nossos direitos para descarregar a crise nas nossas costas. No entanto, a juventude vem mostrando recentemente sua enorme disposição de luta para esse governo reacionário, organizando assembleias e atos nas cidades com milhares de estudantes. No dia 15 de Maio está sendo chamado um dia de paralisação contra os ataques à educação. Ao contrário do que eles querem, entendemos que essa batalha não está separada da luta contra a reforma da previdência.

Enquanto eles levam à frente um discurso de "falta de verba", mantém o pagamento da ilegal, ilegítima e fraudulenta dívida pública que só existe para submeter ainda mais o país aos interesses imperialistas. Precisamos lutar pelo não pagamento dessa dívida para não ter que escolher entre estudar e se aposentar. São eles ou nós! Devemos nos apoiar na disposição dos estudantes e exigir que as centrais sindicais ao invés de chamar uma greve para o dia 14 de junho organize assembleias de base junto com a UNE em todo local de trabalho e local de estudo, para fazer esse governo tremer com um só punho.

 
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