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CORTES NA EDUCAÇÃO
Governo Bolsonaro anuncia que todas universidades federais terão corte de 30% nas verbas
Redação

Anunciando um imenso ataque às universidades e institutos federais de educação, o secretário da Educação Superior do MEC informou à TV Globo que o bloqueio de verbas detectado por 3 universidades vale, na verdade, para todas instituições em 2019.

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A Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade Federal da Bahia (Ufba) haviam detectado hoje corte de 30% nas verbas, justificado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, com um discurso reacionário de perseguição ideológica, que disse que “universidades que, em vez de procurar melhorar o desempenho acadêmico, estiverem fazendo balbúrdia, terão verbas reduzidas. A lição de casa precisa estar feita: publicação científica, avaliações em dia, estar bem no ranking”.

Mas a situação é ainda pior, já que além da perseguição ideológica do ministro, o corte de verbas será estendido a todas instituições federais de educação.

Esse corte, que o secretário da Educação Superior diz ser apenas um bloqueio preventivo, se soma a outro bloqueio de verbas de todo o Ministério da Educação no valor de R$ 5,8 bilhões, ocorrido em março.

Esta medida vai de encontro com a perseguição do governo Bolsonaro aos professores, com o Escola sem Partido, e ao movimento estudantil, e vem logo após Bolsonaro ter declarado que pretende retirar verbas dos cursos de filosofia e sociologia.

Para combater os ataques do governo Bolsonaro à educação é fundamental uma resposta a altura do movimento estudantil, unificando a luta contra a Reforma da Previdência às lutas contra todos os ataques deste governo inimigo da juventude, dos professores e da classe trabalhadora, transformando também o 1º de Maio em um dia de protesto contra os ataques e exigência às centrais sindicais como a CUT que organizem pela base o dia de greve geral já convocado (14/06), e que façam do dia nacional de paralisação na educação (15/05) um dia nacional de luta em todas categorias, organizado a partir de assembleias nos locais de trabalho, contra a Reforma da Previdência e todos os ataques.

Por isso, se faz ainda mais criminosa a política de esvaziamento do Congresso da UNE levada adiante pela burocracia da UJS e do PT, direção majoritária da entidade que transferiu para as férias um congresso que poderia ser histórico e organizar o movimento estudantil nacionalmente para dar uma resposta conjunto frente a tantos ataques.

É fundamental que os estudantes, como parte da luta em defesa das universidades públicas, possamos combater essas burocracias que controlam nossas entidades e as retomemos como instrumento de organização.

fonte: G1

 
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