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BAHIA
Governador do PT avança contra o direito de greve de professores na Bahia
Redação

Rui Costa, governador do PT na Bahia, utiliza métodos típicos da direita e extrema direita de ataque ao direito de greve e corta salário de professores universitários que estão em luta por melhores condições de trabalho.

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Rui Costa (PT), governador da Bahia, avança sobre professores que estão em greve há mais de um mês e decide cortar os salários. Os professores da Universidade do Estado da Bahia, maior universidade do estado, está em greve por melhores condições de trabalho e reivindicando reajuste salarial. À mobilização também aderiram os docentes de Uefs, Uesb e Uesc.

O governador se embandeira do discurso de que, devido à LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), não há condições para aumentar os investimentos em educação. Sem dialogar com os docentes que exigem maior investimento em educação, decidiu avançar com uma medida típica dos governos tradicionalmente de direita, que atacam os trabalhadores e suas reivindicações com métodos ilegais que afetam o direito de greve.

Não é somente com relação à educação que o governador se coloca com uma política abertamente contra os interesses dos trabalhadores e da população. Com relação à reforma da previdência, que é o “centro de gravidade” do governo Bolsonaro, Rui Costa também se coloca à disposição da extrema-direita e do ultraneoliberal plano de Paulo Guedes para seguir com seu projeto de fazer os trabalhadores trabalharem até morrer, e se compromete ao lado dos outros oito governadores do Nordeste (incluindo os demais governadores do PT) a fechar questão em torno da reforma, com a retirada de alguns pontos particulares da proposta, mas que não alteram substancialmente o caráter da reforma, que é de ataque aos mais pobres e que na prática vai impedir que milhões de trabalhadores possam ter direito à aposentadoria, tudo em nome de priorizar o religioso pagamento da fraudulenta dívida pública, garantindo que estejam intactos os lucros de banqueiros e empresários (e é a isso que se refere o compromisso com a Lei de Responsabilidade Fiscal).

Dessa forma, o PT se coloca como cúmplice de um ajuste neoliberal e, também com essa ação de ataque ao direito de greve dos professores, se coloca ao lado de governadores de direita ou extrema-direita que recorrem a métodos repressivos para impedir que os trabalhadores se levantem contra as condições às quais estão submetidos com a crise econômica.

 
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