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ATAQUE À EDUCAÇÃO
Zema vai cortar cerca de 80.000 vagas do ensino integral afetando 70% dos alunos atendidos
Redação

Sem taxar as fortunas dos empresários das grandes mineradoras de MG, a solução que o governador reacionário encontra para “equilibrar” as contas públicas é cortar drasticamente na educação.

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Foto: Leo Fontes

Seguindo sua linha de descarregar a conta da crise na maioria da população, com desmonte dos serviços públicos e privatizações, o governador Romeu Zema anuncia uma solução para “equilibrar” as contas públicas: cortar cerca de 80 mil vagas que eram ofertadas em 1.640 escolas do Estado. Menos de um terço das escolas que ofertavam o ensino integral seguirão com a modalidade. A decisão, cuja justificativa é economizar em merenda e salários, vai impactar também 9 mil professores designados. Até então as aulas de ensino integral não iniciaram.

Essa é mais uma medida que desmente toda a demagogia do patrão do Partido Novo, que em sua campanha denunciou o desmonte da educação pública mas em seu governo tem aprofundado ainda mais os ataques que o governo de Fernando Pimentel (PT) já vinha implementando, como o fechamento de salas e a precarização do trabalho e ensino nas escolas. Mesmo assim, continua fazendo demagogia, afirmando que este corte drástico não afetará as famílias mais pobres, mesmo essa medida atingindo todas as famílias que precisam contar com as escolas no acompanhamento de jovens, e atingindo milhares de trabalhadores da educação que, apesar da declaração da secretária de educação Júlia Sant’Anna de que haverá um remanejamento dos professores, já é visível que o corte de turmas acarreta em carga horária e salários diminuídos ou desemprego.

Na gestão do Estado com a maior crise fiscal do país, com profundas crises causadas em algumas cidades devido à exploração predatória da mineração e o risco iminente de mais rompimentos de barragens, Zema demonstra sua incapacidade de dar qualquer saída aos problemas de Minas Gerais sem gerar mais instabilidade política e social. Seu programa é o mesmo do presidente Jair Bolsonaro, de aplicar ataques profundos como a Reforma da Previdência para economizar o dinheiro público para, com ele, pagar religiosamente a fraudulenta dívida pública. É preciso parar de pagar esse saque às riquezas do Brasil, e também é preciso uma transformação radical na economia de MG para responder à crise. Com o não pagamento da dívida pública é possível não apenas garantir investimento em saúde e educação, mas também fazer um plano de obras públicas, sob gestão dos trabalhadores, que responda ao problema do desemprego no Estado.

 
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