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Crivella e governantes são responsáveis pelo Rio alagado, arruinado e pelas mortes
Redação

A capital do Rio de Janeiro se encontra em estado de crise devidos às fortíssimas chuvas da noite de segunda (8). Duas irmãs morreram soterradas no Leme, um homem morreu afogado depois de ser arrastado pela enxurrada na Gávea. Nesta terça (9), escolas cancelaram suas aulas. Crivella basicamente se isenta de responsabilidade com as vítimas e garis tentam salvar a cidade desentupindo bueiros.

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FOTO: Carros arrastados pela chuva na rua Pacheco Leão, no Jardim Botânico — Reprodução das redes sociais

Segundo o Alerta Rio, orgão da prefeitura carioca que mede a situação das chuvas e estados de crise por conta delas, desde as 20h55 da segunda (8) de Rio de Janeiro atingiu a escala três, a mais alta do estágio de crise. A Avenida Niemeyer e o Alto da Boa Vista estão interditados por desmoronamento de barreiras. Às 22h, um trecho da ciclovia Tim Maia desabou pela quarta vez, desde que foi inaugurada, em 2016.

Guilherme, 30 anos, Doralice, 55, e Gerlaine, 53, são as vítimas do temporal e do descaso do prefeito Crivella (PRB) e do governador Witzel (PSC).

No início da madrugada de segunda, o Morro da Babilônia foi atingido por um deslizamento de terra causado pela chuva, no Leme, matando as duas irmãs. Moradores relatam que a sirene não tocou no Morro da Babilônia. Mais duas pessoas estão foram feridas e um homem está desaparecido. Na Gávea, o corpo de Guilherme foi achado debaixo de um carro. Ele, segundo testemunhas, caiu da moto e foi arrastado pela enxurrada da Avenida Marquês de São Vicente.

Segundo o G1, os índices pluviométricos registrados entre o fim da tarde de segunda e o início da manhã de terça superam os do temporal de 6 e 7 de fevereiro, em que seis pessoas morreram. A prefeitura afirma que 39 sirenes foram acionadas em 20 comunidades e recomenda somente que a população se desloque "em caso de extrema necessidade”.

O estágio de crise significa "previsão de chuva forte, ocasionalmente muito forte nas próximas horas, podendo causar múltiplos alagamentos e deslizamentos, e transtornos generalizados em uma ou mais regiões da cidade" e o que Crivella tem a dizer é somente que a população procure locais seguros, segundo suas recomendações preventivas:

1. Os habitantes das áreas de risco devem se deslocar imediatamente para locais seguros.

2. Os moradores de áreas de encostas devem ficar atentos para indícios de ameaças de deslizamentos e estarem preparados para se deslocarem para locais seguros.

3. As pessoas que estiverem em locais seguros devem permanecer nestes locais até o cancelamento do alerta.

4. As vias urbanas que atravessam os maciços montanhosos da cidade e as áreas inundáveis devem ser evitadas.

5. Evite transitar em áreas alagadas e próximas a córregos, canais e rios sujeitos a transbordamentos.

6. Em casos de ventos fortes e/ou chuvas com descargas elétricas, evite ficar próximo a árvores, redes de distribuição de energia elétrica ou em áreas descampadas.

7. Se necessário, use os telefones de emergência 193 (Corpo de Bombeiros), 199 (Defesa Civil) ou 1746 (Central de Atendimento da Prefeitura).

Na verdade, os garis da Comlurb são os verdadeiros heróis da história, tirando entulho e desentupindo bueiros na marra, arriscando suas vidas durante uma crise de total responsabilidade do governo e da prefeitura do Rio. Se depender de Crivella e Witzel, o Rio vai afundar. Ele disse que a Prefeitura estava "atenta" e com vários órgãos em funcionamento para minimizar os efeitos do temporal.

Crivella também tenta se livrar da responsabilidade, queixando-se de falta de recursos por parte do governo federal de extrema-direita de Bolsonaro, que só faz manter o exército nas ruas do Rio de Janeiro, responsáveis pelos 80 tiros de massacre racista acontecido neste domingo, que resultou em uma morte, em Guadalupe, na Zona Norte.

“O que mais me deixa revoltada é de ter acontecido isso, sendo que poderia ter sido evitado. Essas pessoas têm outras famílias também, tem pessoas que estão sem casa, sem poder voltar para casa. Tem crianças que foram soterradas e eu queria que houvesse justiça para essas famílias. Não só para essas famílias, mas para todas as localidades que ocorrem esse mesmo problema”, disse Ingrid Araújo, filha de uma das duas irmãs que morreram soterradas no Morro da Babilônia.

 
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