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PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
400 alunos estão sem aula em uma escola em Fundão (ES) devido a negligência do governo
Redação

Interditada na última sexta-feira (5), Escola Municipal da Praia Grande convive há anos com sérios riscos de uma estrutura precária e falta de segurança. A reforma que os estudantes e trabalhadores tanto cobram da prefeitura, nunca chega.

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Quase 400 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental da escola municipal Praia Grande, em Fundão, no Espírito Santo estão sem aulas.

Por irresponsabilidade e negligência da prefeitura, que há anos tem conhecimento da situação e nada fez, a escola foi interditada como medida de prevenção mas convive há anos com os riscos de uma estrutura precária, paredes com rachaduras e vigas expostas, janelas com os vidros quebrados e com as do refeitório caindo, teto com infiltrações, fios de energia soltos e banheiros sem azulejos também conta com a falta de segurança total, como a porta da entrada que está com a fechadura quebrada e a vigilância é feita por uma cadeira.

A professora Josiane Loureiro, trabalhadora da escola há 20 anos, declarou a TV Gazeta que a prefeitura já tinha sido cobrada sobre o problema há muito tempo: "A gente vem cobrando, mas não dão resposta e foram só empurrando com a barriga, enrolando e nunca deram resposta para a gente".

Por telefone, a secretária de educação do município, Magda Luíza Bertolini Tótola, afirmou que os alunos voltam a estudar no dia 22 abril em outro espaço, em um prédio ao lado da escola interditada. Acontece que esse prédio, de acordo com os pais e mães dos alunos, também está com a estrutura tão precária quanto a escola interditada. Assim como em outras vezes, protestaram por melhores condições na escola, hoje, esses pais e mães protestaram em frente a esse prédio para impedir que seus filhos sejam transferidos pra um outro lugar que ofereça os mesmos riscos.

A prefeitura de Fundão, após a reação dos pais e das mães, ainda com cinismo, enfatizando o descaso e reafirmando a sua tremenda irresponsabilidade, disse que esse prédio ao lado não oferece risco, pediu que os pais não impeçam a entrada dos alunos e declarou que também passará por reforma, mas não disse quando.

Enquanto cortam verbas na educação e desavergonhadamente continuam negligenciando a manutenção das escolas públicas, os governos garantem seus lucros, em cima das vidas dos estudante e dos trabalhadores. Não podemos esquecer que atacar a saúde e educação é uma prioridade desse governo, e tende a se aprofundar. Precisamos defender o não pagamento da dívida pública, que é uma dívida ilegal ilegítima e fraudulenta, que só enriquece o bolso dos banqueiros, e do imperialismo, e o fim dos privilégios dos políticos, do judiciário e dos militares, para dar uma saída a crise e todos esses problemas nos serviços públicos, para que sejam gratuitos e de qualidade.

 
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