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REVISTA REVOLUÇÃO PERMANENTE
Foi lançado na PUC-SP o primeiro número da Revista Revolução Permanente: conheça
Redação

A publicação mensal Revolução Permanente – ou simplesmente RP – é uma iniciativa de dois estudantes da PUC-SP, dos cursos de economia e pedagogia, e militantes do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT).

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Com a evidente inspiração na Teoria da Revolução Permanente (TRP), de Leon Trótski (1879-1940), a publicação pretende ser um espaço onde estudantes e colaboradores possam pensar sobre a teoria e a prática do revolucionário russo, a questão da revolução socialista no século XXI, bem como os principais temas em pauta no mundo em chamas que se nos apresenta. A ideia é que a RP seja um espaço para debater com estudantes e professores as ideias que traz em suas páginas, bem como ser uma promotora e difusora de atividades em que seja possível discutir a atualidade do pensamento revolucionário e o papel da juventude em geral, e dos estudantes da PUC-SP em particular, nos desafios que a “nova era” nos coloca.

Para sua edição de n. 1, trazemos o texto de SS, Leon Trótski e a Revolução Permanente, de caráter teórico e introdutório sobre a teoria que é a principal contribuição de Trótski para o arsenal revolucionário, com vistas a contribuir também para o debate na PUC sobre sua atualidade, bem como a importância de resgatar e se debruçar sobre o pensamento e a prática do dirigente do Exército Vermelho. Esse aspecto, vale dizer, fica ainda mais patente quando se pensa no recente lançamento na Netflix da série Trotsky. Com estreia em 2017, no âmbito das duvidosas “comemorações” do governo russo ao centenário da Revolução Russa, foi encomenda de Vladímir Pútin para difamar e destruir a ideia de revolução naquele país, por meio da figura de Leon Trótski – “Liev”, na série, seu nome russo abandonado para adotar a tradução ao idioma do país que o acolhera, o México. Este ano, a empresa Netflix a incluiu em seu catálogo, e o CEIP “Leon Trotsky” ao lado de Esteban Volkov encabeçou uma denúncia que engajou intelectuais do campo da esquerda de todo o mundo. Publicamos aqui um resumo das 10 falsificações da série e convidamos todos a conhecer e apoiar a iniciativa.

A fim de oferecer uma leitura mais detida sobre a conjuntura brasileira, IM contribui com o texto "O Brasil é grande, mas o mundo maior", onde analisa os primeiros 3 meses do governo de Jair Bolsonaro à essencial luz dos acontecimentos internacionais e, em especial, da América Latina, no contexto da ofensiva imperialista de Donald Trump, a qual se expressa com especial agudez na catástrofe que assola nossa vizinha Venezuela. Como este país está no centro do xadrez que se joga hoje no mundo e se mostra uma das preocupações mais prementes da atualidade – os recentes debates nesta universidade dão prova disso –, trazemos uma entrevista com Milton D’León, que, direto de Caracas, oferece um retrato da situação extremamente complexa pela qual passa o país. D’León é membro da Liga de los Trabajadores por el Socialismo (LTS), organização que luta por uma orientação marxista revolucionária, a qual passa, hoje, por uma oposição radical e decidida à tentativa de golpe de Estado orquestrada pela oposição de direita com o apoio dos Estados Unidos – sem, contudo, oferecer apoio político a Nicolás Maduro e denunciando de maneira contundente sua ação no sentido de preparar o terreno para o atual estado de coisas.

Dois colaboradores vêm reforçar o número de lançamento da RP: Eduardo Castilla, militante do Partido de los Trabajadores Socialistas, o PTS da Argentina, que resgata a decisiva contribuição da revolucionária polonesa Rosa Luxemburgo sobre a greve de massas no artigo "Rosa Luxemburgo e a greve de massas", ou como liberar as forças do proletariado; e Paula Vaz de Almeida, doutora em Literatura e Cultura Russas pela Universidade de São Paulo (USP) e tradutora de obras literárias e de especialidade do russo para o português, contribui com a tradução para nosso idioma de "O assalto do céu, breve ensaio de Varlam Chalámov (1907-1982)". Escritor, jornalista, poeta, dissidente político associado pelo stalinismo à Oposição de Esquerda e ao trotskismo, prisioneiro político e sobrevivente do Gulag russo, Chalámov foi três vezes condenado por “atividades contrarrevolucionárias” e passou um total de dezoito anos preso. Apesar disso, e por enxergar com clareza o papel nefasto que cumpriam Stálin e seus apoiadores, jamais perdeu sua fé no comunismo. Como assinalou Edison Urbano, “é um testemunho inspirado e ‘imperfeito’ como os testemunhos reais, vivos e não fabricados”.

Convidamos a todos a conhecer, ler e acompanhar a revista Revolução Permanente.

 
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